O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), Daniel Pereira, classisifcou como "infeliz" a crítica feita em tom de desabafo por um policial, na manhã desta sexta-feira, 23, no local onde foram encontrados os corpos dos dois polciais militares assassinados por traficantes.
Um dos policiais criticou a ausência de membros da Comissão e sugeriu que se as vítimas fossem os presos do sistema prisional, a OAB estaria no local.
"Foram comentários infelizes. Toda morte vai contra os direitos humanos. O que a Comissão de Direitos humanos defende é que todos tenham um tratamento de acordo com a lei. Seja você acusado de qualquer crime, ou seja você um policial. O policial tem que agir de acordo com a lei e as pessoas têm que ser tratadas de acordo com a lei, que protege o inocente, proteje a vítima e proteje o policial", disse Daniel Pereira.
Segundo ele, não há qualquer oposição entre Direitos Humanos e polícia. "Nós lamentamos as mortes, mas entendemos que não tem qualquer relação com o nosso trabalho. Isso foi decorrência da ação policial, de um trabalho específico feito no seio de uma comunidade vulnerável. Lamentamos muito o que aconteceu".
Na manhã desta sexta-feira, a a OAB divulgou nota lamentando a morte dos policiais. Leia abaixo a nota na íntegra:
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas, por meio da Comissão de Direitos Humanos da Instituição, vem a público lamentar a perda de mais policias de nossa briosa corporação que, no pleno exercício de suas atividades para combater o crime e a violência em nosso estado, tiveram suas vidas ceifadas, na manhã desta sexta-feira (23).
A OAB solidariza-se com a dor das famílias enlutadas e dos colegas de farda da corporação que tanto zelam pelo bem-estar e segurança da sociedade alagoana.
Que nesse momento de pesar, encontremos forças para render nossas homenagens a esses servidores públicos excepcionais, que deram seus últimos suspiros a serviço da paz e da segurança dos alagoanos.
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