O adolescente de 14 anos suspeito de matar a irmã a facadas na madrugada da última terça (27), se apresentou à Polícia Civil, na Delegacia da Criança e do Adolescente, no Jacintinho, em Maceió, no final da manhã desta quinta-feira (29). O presidente da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas, Alan Pierre, conversou com a imprensa e defendeu a internação do jovem em um hospital psiquiátrico.
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“Passamos o dia de ontem conversando com os familiares, para entender um pouco esse acontecimento que foi trágico para o pai, para a mãe e para a família em geral. Um episódio que também abalou a sociedade. Ao que tudo indica, é um problema psiquiátrico, de saúde mental, onde ele precisará ainda mais do apoio da família, e sobretudo do apoio de profissionais. Ele precisa do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, composta de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais”, disse.
Segundo ele, o menino tinha um excelente comportamento e mantinha uma relação harmoniosa com Júlia Izabel. “Os dois assistiram um filme momentos antes do acontecido", destacou.
Alan Pierre também informou que a OAB orientou que o garoto passasse por uma bateria de exames e que tivesse um acompanhamento médico. De acordo com a entidade, a medida se torna útil para poder entender melhor o que aconteceu.
"Ele vai ter um acompanhamento da OAB e do Conselho Tutelar. Vamos pedir para que o Estado, como poder público, também dê um suporte para o jovem. Ele precisa de uma reabilitação na sociedade", disse Alan.
O presidente da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB também destacou que não há relatos de surtos na família. "O pai e a mãe já presenciaram ele falando sozinho durante a infância, mas nunca sabemos quando um surto pode acontecer", finalizou.
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