Líderes do Movimento Resistência Popular (MRP) que, desde outubro do ano passado ocupa o Hotel Torre Palace, localizado em um dos principais pontos turísticos de Brasília, disseram hoje (3) à Agência Brasil que têm água e comida suficientes para resistir de dois a três meses ao cerco que, desde o dia 1º, é feito pela Polícia Militar (PM).
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Segundo o porta-voz da PM, capitão Michello Bueno, mesmo que seja verdadeira a informação sobre esse estoque, a tendência é que, aos poucos, os ocupantes do prédio desistam de continuar no local por causa do estresse e da pressão psicológica naturais em situações como esta. Enquanto o PM conversava com a reportagem, um dos ocupantes do imóvel gritava do alto do prédio: “Vou ficar aqui até morrer!”
De acordo com o capitão, a situação é “delicada, porém natural" em situações desse tipo. "Mas a PM está habituada a deparar com todo tipo de mazelas”, disse ele. Entre as preocupações dos policiais está o risco de que ocupantes caiam do prédio, em meio algum tumulto, uma vez que não há esquadrias, nem proteção nas janelas e escadarias. “Esse risco ficaria ainda maior, caso algum helicóptero se aproxime da cobertura. Por isso, temos de ter sempre muito cuidado com esse tipo de aproximação.”
Uma das líderes do movimento, Doriana Nunes disse que, na manhã de hoje (3), havia ainda 53 pessoas no interior do hotel, um edifício de 14 andares e 140 apartamentos. Já a PM estima que haja entre 10 e 14 pessoas. Segundo Doriana, o hotel chegou a abrigar entre 130 e 150 pessoas, entre crianças, trabalhadores e desempregados. Todos ficaram abrigados em quartos a partir do 3° andar. Os andares mais baixos estavam sendo ocupados por usuários de drogas, mas, com a chegada da PM, estes foram os primeiros a deixar o local.
Líderes do Movimento Resistência Popular (MRP) que, desde outubro do ano passado ocupa o Hotel Torre Palace, localizado em um dos principais pontos turísticos de Brasília, disseram hoje (3) à Agência Brasil que têm água e comida suficientes para resistir de dois a três meses ao cerco que, desde o dia 1º, é feito pela Polícia Militar (PM).
Segundo o porta-voz da PM, capitão Michello Bueno, mesmo que seja verdadeira a informação sobre esse estoque, a tendência é que, aos poucos, os ocupantes do prédio desistam de continuar no local por causa do estresse e da pressão psicológica naturais em situações como esta. Enquanto o PM conversava com a reportagem, um dos ocupantes do imóvel gritava do alto do prédio: “Vou ficar aqui até morrer!”
De acordo com o capitão, a situação é “delicada, porém natural" em situações desse tipo. "Mas a PM está habituada a deparar com todo tipo de mazelas”, disse ele. Entre as preocupações dos policiais está o risco de que ocupantes caiam do prédio, em meio algum tumulto, uma vez que não há esquadrias, nem proteção nas janelas e escadarias. “Esse risco ficaria ainda maior, caso algum helicóptero se aproxime da cobertura. Por isso, temos de ter sempre muito cuidado com esse tipo de aproximação.”
Uma das líderes do movimento, Doriana Nunes disse que, na manhã de hoje (3), havia ainda 53 pessoas no interior do hotel, um edifício de 14 andares e 140 apartamentos. Já a PM estima que haja entre 10 e 14 pessoas. Segundo Doriana, o hotel chegou a abrigar entre 130 e 150 pessoas, entre crianças, trabalhadores e desempregados. Todos ficaram abrigados em quartos a partir do 3° andar. Os andares mais baixos estavam sendo ocupados por usuários de drogas, mas, com a chegada da PM, estes foram os primeiros a deixar o local.
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