O Instituto Guerreiras inicia nesta quarta-feira (29) um curso de crochê voltado para pessoas em situação de rua em Maceió, com o objetivo de proporcionar uma fonte de renda e estimular a criatividade de forma terapêutica.
As aulas ocorrerão duas vezes por semana até meados de dezembro, com a participação de três facilitadoras que ensinarão técnicas de crochê, permitindo que os alunos criem peças de vestuário e pequenos apliques para venda.
O projeto é financiado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, visando facilitar a adesão dos participantes ao oferecer aulas no período da manhã, minimizando custos com transporte para aqueles que estão em abrigos.
O Instituto Guerreiras vai começar, nesta quarta-feira (29), a primeira turma de crochê para pessoas em situação de rua da capital. As aulas vão acontecer na casa de Ranquines São Vicente de Paula 2, no Benedito Bentes, em Maceió.
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O curso é parte do projeto Humanizar, que busca oferecer a essa população uma oportunidade de renda com baixo investimento, além de trabalhar o cognitivo e a criatividade de forma terapêutica para esse público.
As turmas vão se reunir pelo menos duas vezes na semana, até o fim da primeira quinzena de dezembro, quando serão entregues certificados de conclusão da oficina. As aulas serão ministradas por 3 facilitadoras que ensinarão as técnicas desse bordado tradicional e multicolorido
"O nosso objetivo é oferecer uma formação pra essas pessoas, já que muitas deles moram na rua por falta de opção. Então, com esse curso, elas conseguem criar peças de vestuário, que são mais complexas, mas também criar pequenos apliques, que podem ser produzidos de forma mais rápida, possibilitando a geração de lucro rápido", explicou a presidente do Instinto Guerreiras, Emanuelle Melo Gomes.
Emanuelle explica ainda que as aulas acontecem sempre no horário da manhã, o que facilita a adesão por pessoas que estão abrigadas na casa de passagem. "Com isso, nossos alunos acabam não tendo outras despesas, com passagem, por exemplo. Já que muitos deles trabalham na própria casa de passagem e outros passam o dia nos arredores do próprio bairro", esclarece.
O curso é financiado através do aporte financeiro do termo de fomento 952461/2023, cedido pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, através da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.
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