Onde estava Michelle? Esposa de Bolsonaro soube da prisão em estado do Nordeste

Publicado em 22/11/2025, às 18h07
Reprodução/Instagram
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Por CNN Brasil

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em casa durante a prisão preventiva de seu marido, Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, e está retornando a Brasília após participar de um evento em Fortaleza.

A senadora Damares Alves confirmou que Michelle e ela já esperavam uma prisão, mas não antecipavam que ocorreria naquele sábado; Michelle tem atuado como porta-voz de Bolsonaro em eventos pelo Brasil.

A prisão preventiva foi motivada por uma vigília convocada e uma suposta tentativa de romper a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro, enquanto preocupações sobre sua saúde têm sido levantadas por aliados e familiares.

Resumo gerado por IA

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em casa quando seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e foi então levado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília. De acordo com apuração da analista Jussara Soares, Michelle está retornando a Brasília.

"A ex-primeira-dama estava em Fortaleza onde participaria de um evento do PL Mulher, do qual ela é presidente. Portanto, não estava em casa quando houve a operação da Polícia Federal", explica Jussara.

A informação foi confirmada pela senadora Damares Alves, que também não estava em Brasília no momento da operação. Damares, que é próxima de Michelle, afirmou que elas já esperavam uma prisão, mas não imaginavam que aconteceria neste sábado.

"Michelle tinha este compromisso agendado. Ela tem sido apontada como uma pessoa que pode ficar como porta-voz de Bolsonaro e está viajando o Brasil, fazendo diversos eventos como presidente do PL Mulher e, por isso, já tinha essa viagem agendada e ontem já tinha saído de Brasília", informa a analista.

Após a operação, Michelle manifestou-se nas redes sociais com a mensagem: "Não vamos desistir da nossa nação".

Motivações da Prisão Preventiva

A prisão preventiva foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Entre as motivações citadas para a decisão estão uma vigília que havia sido convocada para começar às 19h deste sábado, e o registro de uma suposta tentativa de romper a tornozeleira eletrônica que vinha sendo utilizada desde julho como medida cautelar.

A questão da saúde tem sido frequentemente mencionada por aliados e familiares como um ponto de preocupação em relação ao cumprimento de possível regime fechado. A prisão atual é preventiva e não está relacionada à execução da pena de 27 anos e 3 meses que foi aplicada por tentativa de golpe de estado, processo que se aproxima da conclusão.

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