Ônibus da Piedade fica sem freio e provoca engavetamento no Jacintinho

Publicado em 20/01/2016, às 10h29

Por Redação

Atualizada às 10h23

Dois dias depois de um acidente envolvendo um ônibus da Piedade e um carro onde havia dois ocupantes, entre eles um bebê, uma nova ocorrência envolvendo um coletivo da mesma empresa foi registrada em Maceió. Nos dois casos, os condutores alegaram problemas mecânicos nos veículos.

Dessa vez, um engavetamento envolvendo um ônibus da empresa e quatro carros foi registrado na Rua Coronel Paranhos, no Jacintinho, por volta das 8h desta quarta-feira (20).

De acordo com o condutor do veículo da Piedade, de placa MVF-0846, prefixo 4329, o coletivo desceu a ladeira sem freio e, pouco antes de chegar ao cruzamento com a Rua Comendador Calaça, colidiu na traseira de um Logan preto, com placa de Itabaiana (SE).

O Logan acabou sendo empurrado contra a traseira de um Fox, também preto, que bateu em um táxi, de modelo Prisma. Esse último bateu em um Fiesta sedan prata, todos os três com placa de Maceió.

Agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), que foram acionados para controlar o fluxo e realizar a perícia do acidente, orientaram os condutores a retirar os veículos da via.

Os carros foram estacionados em frente a uma maternidade na Rua Comendador Calaça. O ônibus ficou estacionado na rua, ocupando uma faixa, o que deixou o trânsito lento na região. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

"Freio não falhou"

A empresa Piedade foi procurada pelo TNH1 e negou que o veículo estivesse com problema no freio. De acordo com o gerente de tráfego Alexandre Rangel, foram realizados testes no local, com a presença do motorista, que confirmaram que o freio está funcionando normalmente.

“Pode ter ocorrido alguma distração do motorista. Não foi mantida a distância de segurança e acabou havendo o abalroamento”, disse.

Sobre o acidente registrado na segunda-feira, também envolvendo um ônibus da Piedade, Rangel informou que a peça que apresentou problema, o eixo traseiro, teve um tempo de vida útil menor que o esperado. “Ela não rodou a quilometragem esperada. Já conversamos com o fornecedor para acionar o fabricante e garantir a troca”, afirmou.

O gerente ainda disse que a manutenção dos coletivos da empresa é feita periodicamente, dentro do prazo de acordo com a quilometragem.

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