Operação "Área de Lazer" faz megarrevista e apreende 150 pessoas na Rua Fechada, em Ponta Verde

Publicado em 29/08/2016, às 17h18

Por Redação

Uma operação denominada “Área de Lazer” foi realizada na tarde desse domingo (28) pela Polícia Militar, na região da “Rua Fechada”, na orla de Ponta Verde. A polícia apreendeu para averiguação 45 adultos e 85 adolescentes que estavam sem documentos de identificação no momento em que foram abordados.

Apenas um adolescente que portava três pedras de crack e R$ 135 em dinheiro, das pessoas 150 apreendidas, ficou detido na base da Operação Policial Litorânea Integrada (OPLIT), que funcionava durante a operação como uma delegacia itinerante.  Os demais foram ouvidos e liberados.

De acordo com o coronel Claudivan Albuquerque, comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), a operação “Área de Lazer” juntou-se, neste domingo, à “Operação Sossego”, com o intuito de inibir a ação de "delinquentes" naquele trecho da orla e aumentar a sensação de segurança para a população. A abordagem aconteceu minutos depois que a via foi liberada para tráfego de veículos, por volta das 17h.

Segundo comerciantes e famílias que visitam a "Rua Fechada", na orla de Ponta Verde, o local vem se transformando em ponto de baderna, consumo de drogas, consumo de álcool por menores de idade, além de muita confusão. O que fez com que a Prefeitura Municipal, por meio da Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Controlo do Convívio Urbano (SMCCU), além de outros órgãos aumentassem a fiscalização.

“Nós temos verificado com frequência a ação de meliantes e pessoas ligadas a torcidas organizadas dos clubes alagoanos, além de pequenos roubos e arrastões em pontos de ônibus. Nesse domingo, nós conseguimos reduzir praticamente a zero o número de registro desses crimes”, comemorou coronel Albuquerque.

Além das abordagens, 16 veículos, sendo 10 ciclomotores (cinquentinha) e 6 motociletas foram apreendidos na operação. 

A polícia militar utilizou um micro-ônibus e uma van para transportar as pessoas para averiguação na base da Oplit.  De acordo com o coronel Albuquerque, o critério utilizado para as abordagens são pessoas que aparentam estar usando entorpecentes, que tenham tatuagens e que estejam vestindo camisa de torcidas organizadas. “São pessoas que só vão para a orla para a prática de delitos”, afirma.


Perguntando sobre a obrigatoriedade da posse de documento de identificação, o coronel afirmou que não é crime estar sem o documento, mas que “todo cidadão deve estar com documento com foto para que possamos comprovar a idade e, lógico, para que ele seja colocado à disposição da Polícia Civil. Não é crime, mas ele pode ser conduzido para delegacia para averiguação”, explica.  

Ainda de acordo com o coronel Albuquerque, a operação vai continuar durante os próximos finais de semana.

De acordo com o major Felipe Lins, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), que participou da operação, houve uma mudança no perfil do público que visita a “Rua Fechada”, nos últimos meses.

“Principalmente no horário da tarde, você tem usuários de drogas, adolescentes utilizando bebida alcoólica, delinquentes que vem assaltando celulares na região que vem desde o letreiro ‘Eu Amo Maceió’ até o início da orla de Pajuçara”, disse o major Lins.

Participaram da operação, a Polícia Militar através do BPTran, Batalhão de Operações Especial (BOPE), Rádio Patrulha, Batalhão Escolar e o Primeiro Batalhão, além da Polícia Civil, Operações Policiais Litorânea (OPLIT) e representantes de órgãos municipais e estaduais. A operação contou também com representantes da 1º Vara Criminal e da 20ª Vara da Infância e da Juventude.

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