A operação denominada "Lavagem Paulista" foi deflagrada por policiais civis alagoanos nesta quarta-feira (20), após dois anos de investigação. A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Três pessoas foram presas, sendo duas em São Paulo e uma em Alagoas.
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De acordo com o delegado Thales Araújo, diretor da Diretoria de Inteligência Policial - DINPOL -, o grupo movimentou mais de R$ 30 milhões nos últimos anos. “Estamos diante de um alvo de grande relevância: o contador que fazia toda a movimentação financeira desse braço do crime organizado”, afirmou o delegado.
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Os suspeitos utilizavam empresas de fachada e laranjas para movimentar o dinheiro. Além disso, eles ostentavam um alto padrão de vida com carros e apartamentos de luxo, joias, jet skis, lanchas e viagens.
O líder da facção residia em um apartamento de luxo na cidade de Embu das Artes, na Grande São Paulo. Com ele e a esposa, também presa, a polícia apreendeu dois veículos Porsche avaliados em mais de R$ 1 milhão cada, além de um carro blindado.
Em outro endereço do investigado, um prédio de luxo em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, os policiais encontraram uma porta blindada. Dentro do apartamento foram apreendidas roupas, bolsas e relógios de marcas famosas.
Em Alagoas, o homem que fazia a função de contador da facção criminosa, responsável por toda a movimentação financeira desse braço do crime organizado, foi detido.
"Lavagem Paulista"
O nome da operação faz referência ao esquema comandado por um paulista que residia em Balneário Camboriú, estado de Santa Catarina. O alvo central da operação já foi apontado como um dos maiores líderes de facção criminosa no Nordeste.
A operação contou com atuação conjunta das Polícias Civis de São Paulo e Santa Catarina. Em Alagoas, a parte operacional contou com policiais civis do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial (Tigre), que faz parte da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE); em Santa Catarina, da diretoria de inteligência e da Delegacia de Navegantes; e em São Paulo, também da Direção de Inteligência e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio da Delegacia de Roubo a Bancos.
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