A Operação Invoice, realizada pelo Ministério Público de Alagoas, visa desarticular uma organização criminosa suspeita de sonegar R$ 40 milhões em impostos, com mandados cumpridos em Alagoas, Espírito Santo e Santa Catarina.
As investigações revelaram que o grupo, composto por quatro empresas e 11 pessoas, movimentou R$ 400 milhões, deixando de recolher tributos significativos que podem aumentar após novas apurações.
Até o momento, foram apreendidos veículos, celulares e documentos, e a operação continua com a execução de 15 mandados de busca e apreensão para identificar e responsabilizar os envolvidos.
A Operação Invoice, deflagrada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) nesta terça-feira (18), já apreendeu dois carros (Arbo e Focus), três aparelhos celulares, um pendrive e documentos durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão no bairro de Serraria, em Maceió.
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A ação tem como objetivo desarticular, em Alagoas e outros estados, uma organização criminosa do setor comercial suspeita de esquema de sonegação fiscal, apropriação indébita tributária, falsidade ideológica e lavagem de bens. Aproximadamente R$ 40 milhões do erário alagoano teriam sido sonegados.
A operação também mira empresários, laranjas, “testas de ferro” e operadores de lavagem de dinheiro nos estados de Alagoas, Espírito Santo e Santa Catarina.
Ao todo, 15 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Maceió. Dois mandados foram cumpridos em Alagoas, um no Espírito Santo e outros 11 em Santa Catarina.
Sonegação de R$ 40 milhões
As investigações apontaram que o grupo era altamente estruturado, composto por quatro empresas do setor de importação e exportação (tradings), e 11 pessoas físicas que movimentaram cerca de R$ 400 milhões e deixaram de recolher tributos que já ultrapassam R$ 40 milhões.
Os valores ainda podem aumentar conforme posterior apuração da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AL).
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