Dos 18 mortos na operação das polícias Civil e Militar no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (21), 16 são apontados pelas forças de segurança como suspeitos. Onze já foram identificados e, destes, oito possuem anotações criminais.
LEIA TAMBÉM
Também morreram na ação um policial militar e uma mulher atingida quando passava de carro.
A ação é a quarta mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro.
Entre os mortos, possuem anotações criminais:
Não possuem anotações criminais:
O cabo da Polícia Militar Bruno de Paula Costa, de 38 anos, também morreu na operação no Complexo do Alemão. Ele foi baleado por criminosos e não resistiu aos ferimentos. O agente estava na corporação há 8 anos.
Bruno estava de plantão na Unidade de Polícia Pacificadora – UPP/Nova Brasília, onde era lotado. Ele foi atingido no pescoço. O policial deixa mulher e dois filhos portadores de espectro de autismo.
O Portal dos Procurados, um programa do Disque Denúncia, divulgou um cartaz pedindo informações que auxiliem na apuração da morte do policial.
Mulher atingida em carro
Também morreu na operação Letícia Marinho Sales, de 50 anos, que estava com o namorado em um carro que passava pela região.
Segundo Denilson Glória, companheiro da vítima, ele levava Letícia para casa de carro, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, quando o veículo foi alvejado em um sinal de trânsito na rua Itararé.
“Eu estava levando ela para casa dela. Não estava havendo confronto, chegando no sinal eu parei. Mesmo assim, eles vendo os vidros abertos, alvejaram o carro”, contou.
Letícia foi atingida no peito e morreu na hora.
“Eu vi ela caindo para o meu lado, quando olhei tinha um furo no peito”, disse.
O casal estava ainda acompanhado pelo primo de Denílson, que ficou ferido por estilhaços.
+Lidas