Os melhores jogadores brasileiros de basquete no mundo em 2025: Um panorama atualizado

Publicado em 21/07/2025, às 10h44
Inconsport
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Por Redação

O basquete brasileiro vive em 2025 um momento de transição. Depois de décadas marcadas por nomes consagrados como Oscar Schmidt, Leandro Barbosa e Tiago Splitter, o país se encontra em busca de uma nova geração de protagonistas que possa brilhar tanto nas quadras nacionais quanto no cenário global. Apesar da ausência de brasileiros entre os principais nomes da NBA ou das grandes ligas europeias, alguns atletas ainda representam o Brasil com orgulho e consistência, enquanto jovens promessas começam a despontar com potencial — inclusive atraindo o olhar de fãs, especialistas e até das melhores casas de apostas interessadas em talentos emergentes e novos mercados esportivos.

Gui Santos: O único representante na NBA
Gui Santos é atualmente o único jogador brasileiro atuando na NBA. Vestindo a camisa do Golden State Warriors, o ala segue em um processo de evolução dentro da rotação da equipe californiana. Na temporada regular 2024-25, o jogador obteve médias de 4,1 pontos, 3,1 rebotes e 1,4 assistências por jogo. Embora seus minutos em quadra ainda sejam limitados, ele já teve momentos de destaque.

Duas atuações chamaram atenção: os 19 pontos marcados contra o Chicago Bulls e os 16 anotados diante do Sacramento Kings. Ele também foi titular em uma partida contra o Minnesota Timberwolves, mostrando a confiança da comissão técnica em seu desenvolvimento.

Nos playoffs, Gui participou de 10 jogos, somando 55 minutos no total. Mesmo com pouco tempo de quadra, conseguiu acumular 24 pontos, 7 rebotes, 8 assistências e 3 roubos de bola — com destaque para a partida contra o Houston Rockets, quando marcou 7 pontos em apenas 11 minutos.

Sua evolução tem sido elogiada por estrelas como Stephen Curry e Draymond Green. Curry destacou o comprometimento e a ética de trabalho do jovem brasileiro, enquanto Green o elogiou por aproveitar bem as oportunidades quando entra em quadra. Gui renovou contrato com os Warriors e seguirá na franquia para a próxima temporada.

Nathan Mariano: O próximo brasileiro na NBA?
Nathan Mariano, ala do Sesi Franca, é apontado como uma das grandes promessas do basquete nacional. Embora ainda não tenha sido draftado, é cotado para ser escolhido na segunda rodada do Draft da NBA de 2025.

Nathan é versátil, atlético e tem sido destaque no NBB, sendo considerado peça-chave da equipe francana. Ainda não existem estatísticas NBA para ele, mas sua presença constante nos radares de olheiros internacionais indica que o caminho rumo à liga norte-americana pode estar próximo.

Estrelas do NBB: excelência doméstica, projeção limitada
Apesar de o Brasil não contar com representantes de peso nas ligas europeias ou na WNBA, o NBB (Novo Basquete Brasil) continua sendo um celeiro de talentos. Em 2025, alguns nomes se destacam no cenário nacional, embora ainda não tenham projeção internacional.

Georginho de Paula (Minas)
O armador segue como um dos jogadores mais completos do país. Líder de assistências e principal organizador do ataque do Minas, Georginho é reconhecido por sua inteligência tática, leitura de jogo e capacidade de decisão. Apesar do alto nível técnico, ainda não teve oportunidades fora do Brasil que solidificassem sua posição global.

Alexandre Paranhos (Minas)
Paranhos é o típico jogador que não aparece tanto nas estatísticas, mas é essencial para o funcionamento do time. Forte nos rebotes, na defesa e na entrega física, ele é considerado o “coração” da equipe mineira. Atua como um verdadeiro operário silencioso.

Renan Lenz (Caxias do Sul)
O ala-pivô tem sido destaque pela precisão nos arremessos de três pontos — foram 32 convertidos na temporada até agora, liderando o ranking da NBB nesse quesito. Sua confiabilidade ofensiva e experiência o tornam um dos principais nomes do campeonato.

Betinho (Caxias do Sul)
Betinho é um dos cestinhas da temporada, sendo o principal criador de jogadas do Caxias. Especialmente perigoso nos momentos decisivos, ele é conhecido por seu poder de decisão nos segundos finais de jogo. Apesar disso, ainda carece de reconhecimento internacional.

Seleção Brasileira: juventude e reconstrução
Depois dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a seleção brasileira passou por uma renovação significativa. Em 2025, o grupo principal conta com oito jogadores com menos de 23 anos. Entre os nomes mais promissores está Reynan Santos, armador do Pinheiros, de apenas 20 anos. Considerado uma joia em desenvolvimento, ele participou de sua primeira convocação recentemente, mas ainda não tem grandes números em competições internacionais.

A próxima grande oportunidade para testar essa nova geração será a FIBA AmeriCup 2025, competição que servirá como laboratório e vitrine para os talentos emergentes.

Basquete Universitário: esperança para o futuro
O Brasil está confirmado nos Jogos Mundiais Universitários de 2025 na Alemanha. Os atletas participantes têm entre 18 e 25 anos, representando universidades e projetos formativos do país. Embora nenhum nome brasileiro figure hoje entre os grandes prospects mundiais como os jovens da França, Sérvia ou Espanha, o torneio será uma boa oportunidade para observar novos talentos que poderão despontar até 2030.

Basquete feminino: ainda sem estrelas internacionais
No cenário feminino, o Brasil enfrenta um hiato. Não há nenhuma jogadora brasileira atualmente atuando na WNBA ou se destacando nas principais ligas europeias. A última grande referência internacional foi Janeth Arcain, uma lenda da seleção e da liga americana. O basquete feminino brasileiro precisa de investimentos estruturais para voltar a formar atletas de elite.

Resumo: Quem são os melhores brasileiros em 2025?

O Brasil, em 2025, vive um momento de reconstrução no basquete. Gui Santos mantém o país representado na NBA, mas ainda não alcançou status de estrela. Enquanto isso, talentos como Nathan Mariano e Reynan Santos prometem um futuro promissor, mas ainda estão em fase de formação.

No âmbito doméstico, o NBB continua revelando nomes consistentes, mas que não encontram espaço ou visibilidade em ligas internacionais.Já o basquete feminino segue sem representantes de peso no cenário global, refletindo desafios estruturais.

Com base nos dados atuais e nas análises especializadas, é possível afirmar que o talento existe — mas ainda falta um nome que assuma o protagonismo global que outrora foi de Oscar Schmidt ou Leandro Barbosa. Para os torcedores mais atentos — inclusive aqueles que acompanham o esporte através de apostas com bônus oferecidas por plataformas especializadas — o próximo capítulo do basquete brasileiro dependerá de como esses jovens talentos serão desenvolvidos e aproveitados nos próximos anos.

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