Paciente internado no HGE é identificado como homem que estava desaparecido em União dos Palmares

Publicado em 06/11/2025, às 16h56
Divulgação/Polícia Científica
Divulgação/Polícia Científica

Por Assessoria

A identidade de um homem de 59 anos, internado em estado grave na UTI do Hospital Geral do Estado, foi revelada após um exame de papiloscopia, identificando-o como Marcos Dantas da Silva, desaparecido desde 29 de outubro de 2025.

Marcos foi encontrado inconsciente e sem documentos, e inicialmente acreditava-se que ele era uma pessoa em situação de rua, mas a busca por seus familiares revelou que eles o procuravam ativamente desde seu desaparecimento.

A integração entre o HGE e o Instituto de Identificação permitiu localizar a família de Marcos, que agora está prestando suporte ao paciente, destacando a importância da colaboração entre órgãos na busca por pessoas desaparecidas em Alagoas.

Resumo gerado por IA

O mistério em torno da identidade de um paciente internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE) foi desvendado pelo Instituto de Identificação de Alagoas. Um homem de 59 anos, que estava inconsciente e sem documentos, foi identificado por meio de exame de papiloscopia.

De acordo com o papiloscopista Marcelo Casado, chefe administrativo do Instituto de Identificação, esse exame consiste na coleta e confronto de impressões digitais com o arquivo civil do órgão. Ele explicou que este tipo de serviço tem sido disponibilizado pelo órgão para possibilitar a identificação de pessoas que dão entrada em hospitais como não identificadas.

O aposentado Marcos Dantas da Silva havia desaparecido em 29 de outubro de 2025, no município de União dos Palmares, onde reside com a família. Ele foi visto pela última vez no centro da cidade, após informar a um familiar que iria cortar o cabelo. A família registrou um boletim de ocorrência, e a fotografia de Marcos foi divulgada pela Polícia Civil como mais um caso de desaparecimento.

No mesmo dia, um homem sem identificação, vítima de arma branca deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), trazido pelo SAMU. Inconsciente, as primeiras informações indicavam que ele vivia em situação de vulnerabilidade nas ruas e era supostamente conhecido como "Antônio da Silva".

Vanessa Martins, coordenadora da Assistência Social do HGE, explicou que, em casos como esse, a unidade hospitalar inicia um protocolo específico para identificação do paciente. O hospital então solicitou a presença de uma equipe do Instituto de Identificação para realizar o exame de papiloscopia e após a identificação do paciente realizou uma busca ativa em busca de familiares.

“Nessa busca, as profissionais verificaram que, na verdade, ele não vivia em situação de rua, que a família estava à procura dele em União dos Palmares. Os familiares foram avisados e já estão fazendo visita ao paciente que está grave aqui na UTI. Graças a essa integração entre o HGE e o Instituto de identificação, a gente conseguiu localizar os familiares e agora o paciente já está com todo o suporte da família,” explicou a coordenadora.

A Polícia Científica e o HGE integram a rede de apoio a pessoas desaparecidas, criada pelo Delegado Ronilson Medeiros da Coordenação de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil. Essa rede, composta por diversos órgãos estaduais, desenvolve ações proativas e resolutivas para auxiliar famílias na busca por pessoas desaparecidas em Alagoas.

"Reforçamos a importância da integração entre todos os órgãos envolvidos na identificação e localização de pessoas desaparecidas, pois somente com a união de esforços, o compartilhamento de informações e a atuação articulada é possível oferecer respostas mais rápidas e eficazes às famílias e à sociedade", afirmou a perita-geral Rosana Coutinho.

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