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Nide Lins

Pai, fermento do amor

Em 10 de Agosto de 2025 às 16:37

Por Redação

Na história da Padoca do Sá Menina (@sameninarestaurante), o sabor começou muito antes de existir vitrine de pães, . Ele nasceu no colo de Silvio Schandert Pessôa, pai presente, que sempre soube temperar a vida do filho, Antônio Moreno, com afeto, companheirismo e uma boa dose de paixão. Silvio era daqueles que trocava o descanso por momentos com o filho. Levava Antônio aos estádios, apresentava os ídolos, vibrava nos jogos do São Paulinho — paixão que veio de berço, já que ele mesmo carregava no peito o amor por um time paulista. Fora do futebol, também havia churrasco, pasta de alho saborizada e um ritual de cozinha que não se aprendia em escola: Silvio pegava receitas na TV e reproduzia em casa, sempre com capricho.
Silvio e o filho, Antônio
Quando Rose, mãe de Antônio, estava no trabalho, era Silvio quem assumia o papel de pai em tempo integral. Com o expediente noturno como garçom no Divininha, passava os dias cuidando do menino. Aos oito anos, Antônio já ajudava no caixa — não era obrigação, era convivência. E, entre o caixa e o balcão, nascia o gosto pela gastronomia, e ao lado dos pais dá mais sabor ao Sá Menina.
Silvio tirava foto do filho com os jogadores
O tempo passou. Hoje, aos 34 anos, Antônio carrega no olhar a herança de um pai que ensinou que família é massa que cresce com paciência. Silvio, aos 64, continua sendo o pilar, o amigo de todas as horas, o tio-pai das sobrinhas Mariana, Laís e Paula, e aquele que sempre arrumava tempo para estar presente, mesmo quando folga de fim de semana não existia.
No Dia dos Pais, Antônio olha para o forno aceso e sabe: cada pão que cresce é também uma homenagem. Porque Silvio não foi só pai — foi e é fermento de amor, daqueles que fazem qualquer receita dar certo.
Silvio, Anônio e Rose  na Padoca da Sá Menina

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