Pandemia aumentou em 41% diagnóstico de depressão no Brasil

Publicado em 27/04/2022, às 21h10
Entre as mulheres houve aumento de 39,3% | Foto: Divulgação/Kieferpix/University College London
Entre as mulheres houve aumento de 39,3% | Foto: Divulgação/Kieferpix/University College London

Por Correio Braziliense

Pesquisa inédita que avalia os impactos negativos da pandemia da covid-19 na saúde da população brasileira revelou que, entre o período pré-pandemia e o 1º trimestre de 2022, foi registrado um aumento de 41% no diagnóstico médico de depressão da população brasileira. Os dados são do Covitel — Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia — e foram divulgados nesta quarta-feira (27/4).

Antes da pandemia, 9,6% dos brasileiros entrevistados haviam sido diagnosticados com depressão. O número passou para 13,5% no primeiro trimestre deste ano. O aumento do diagnóstico médico da depressão entre os períodos foi maior entre mulheres e pessoas com maior escolaridade.

Entre as mulheres houve aumento de 39,3%. O diagnóstico da depressão no grupo feminino foi maior do que no masculino em ambos os períodos, tanto antes da pandemia como depois. 

Em uma análise da faixa etária, no período de pré-pandemia, a depressão era mais frequente entre aqueles com idade igual ou superior a 65 anos. Já no primeiro trimestre de 2022, quase todas as faixas etárias tinham prevalência semelhante.

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