No mês dos namorados, das paixões, a comida é também um ato amor, principalmente quando o zelo sai das panelas para flertar nossos corações e estômagos. E, claro, só pode dá em casamento.
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Casamento – e não monogâmico – é o que acontece entre os quitutes do restaurante Caruaru e seus fiéis clientes. As carnes grelhadas já estão consagradas, mas as porções de guisados também são estrelas de primeira grandeza.
O sucesso dos guisados se deve a temperos simples, como alho, legumes, um pouco de cominho, pimenta do reino e os caldos das próprias carnes cozidas.
Naturalmente, o charque não forma caldo, mas na cozinha do Caruaru, cozida no molho de coco com maxixe, até parece um samba de crioulo doido, mas é (talvez por isso) pra lá de bom.
Quem comanda as panelas são mulheres: Cícera, Rosinha, Luzinete e Patrícia (estagiária). Elas produzem guisados, vinagretes, feijões, farofas de milho, cebolas no azeite, fava, arroz… Sempre tudo muito, com temperos caseiros à base de manteiga, azeite, alho e ervas.
Nesse roteiro guisado, sempre peço uma porção do pão de alho (na minha avaliação, o melhor de Maceió) para acompanhar as panelinhas. Bom apetite.
História – Sou fã do Caruaru desde época do restaurante no bairro de Santo Eduardo, aconchegante, porém pequeno para seus fiéis comensais. Mudou-se para uma nova casa em Ponta Verde, mas mesmo com a grande ampliação de espaço, não é estranho se encontrar uma fila por lá.
O sucesso é sua comida tradicional, muito bem feita. Além, claro, do personagem cativante que é o próprio Caruaru, sempre presente no restaurante a cumprimentar os clientes.
Rota do Caruaru
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