Um passageiro que entrou no Brasil pelo aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, teve a bagagem apreendida por conter um item inusitado. Ele tentava trazer patas de gorila, entre outras partes de animais. O homem oriundo da Nigéria estava em um voo da Ethiopian Ailines e o caso aconteceu no dia 11 de maio deste ano.
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De acordo com o que foi apurado, ao passar pela inspeção realizada pela vigilância agropecuária, diversos itens proibidos foram encontrados em seu poder. Desde conchas até pedaços de animais. Um desses pedaços eram patas de gorila secas. Ele também trazia uma cabeça de raposa seca.
Segundo o passageiro, os itens apreendidos tinham como finalidade uso em culto religioso. A equipe do Vigiagro (Vigilância Agropecuária) do aeroporto barrou a entrada por questões sanitárias. Esse tipo de produto é considerado de risco desconhecido.
Como não foi apresentada autorização de importação ou um certificado veterinário oficial que atestasse a ausência de risco sanitário, ele não teve seu ingresso autorizado.
Por que não pode?
Produtos de origem animal ou troféus de caça precisam ter uma autorização prévia para entrar no Brasil, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária.
Essa autorização precisa ser fornecida por um setor técnico competente. É ele que avaliará os riscos e concederá ou não o aval para a entrada e determinará quais serão as condições para que isso ocorra.
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