Doze passageiros que iam em um ônibus de Goiânia (GO) para Palmas (TO) passaram por uma situação no mínimo constrangedora na noite da última quarta-feira (27/10). Eles tiveram seus assentos no ônibus trocados de última hora para dar lugar a tonéis com sêmen de boi. Esses passageiros tinham comprado passagens para viajar em poltronas do tipo leito, que ficam no térreo do ônibus e possuem mais espaço. No entanto, quando chegou o momento da viagem, às 19h, eles descobriram que teriam que viajar em poltronas comuns, pois os assentos especiais seriam destinados para recipientes com sêmen bovino. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');A dona de casa Mirna Dias, de 50 anos, era uma das passageiras. Ela sempre viaja de leito, pois acha mais seguro e confortável. É a única poltrona que ela consegue dormir. Além disso, a mulher tem muito medo de assédio em ônibus, segundo o filho dela, o estudante Wedher Valeriano, de 23 anos. Valor dos bilhetes - O jovem conta que os passageiros foram avisados no momento da viagem que seriam remanejados para poltronas comuns, pois os tonéis com sêmen seriam levados nas poltronas do tipo leito. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); Segundo o estudante, os passageiros não concordaram com a situação e tentaram reivindicar. Até a polícia foi chamada. Isso fez com que a viagem atrasasse cerca de duas horas. No entanto, não houve solução. “Chamaram a responsável da empresa, que muito mal educada disse que tinham que ir hoje para Palmas ou as pessoas teriam que remarcar a passagem. A empresa não pediu desculpa, nem devolveu a diferença dos bilhetes”, conta Wedher. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); A passagem do tipo leito custa R$ 150. Já a passagem de poltrona comum custa R$ 120. Sem resposta - O Metrópoles entrou em contato com a empresa responsável pelo ônibus, a Viação Catedral, mas não teve resposta até a publicação desta matéria. A assessoria da rodoviária de Goiânia informou que não houve denúncia sobre o caso e que o responsável é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que tem uma unidade dentro da rodoviária, e fiscaliza esse tipo de situação. A reportagem aguarda uma resposta do órgão.