PF desmonta rota internacional de drogas usada por facção entre Arapiraca e Europa

Publicado em 16/12/2025, às 07h00
Paulo Victor Malta / TNH1
Paulo Victor Malta / TNH1

Por TNH1

A PF deflagrou, nesta terça (16), a Operação Bad Trip para combater o tráfico internacional de drogas, desarticulando uma organização criminosa com base em Arapiraca (AL). O grupo atuava no envio de cocaína da Bolívia para o Brasil e a Europa.

Foram cumpridos três mandados de prisão temporária, seis de busca e apreensão e outras medidas cautelares, por determinação da 3ª Vara da Justiça Federal de Alagoas.

As investigações tiveram início após a prisão de “mulas” em aeroportos brasileiros transportando cocaína escondida em garrafas de rum. Segundo a Polícia Federal, a organização aliciava jovens para levar a droga à Europa e fornecia orientações detalhadas para enganar a fiscalização, com histórias falsas e disfarces durante as viagens.

A apuração também identificou movimentações financeiras incompatíveis com a renda dos investigados, indicando lavagem de dinheiro, além de ameaças de morte contra pessoas que tentassem denunciar o esquema às autoridades.

Resumo gerado por IA

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Bad Trip, uma ação contra o tráfico internacional de drogas que desmantelou uma organização criminosa que mantinha uma de suas bases em Arapiraca, no Agreste de Alagoas. O grupo atuava no tráfico de cocaína entre a Bolívia, o Brasil e a Europa.

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de prisão temporária, seis mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Alagoas.

Como o esquema funcionava:

As investigações começaram após a prisão de "mulas" nos aeroportos brasileiros, com garrafas de rum impregnadas de cocaína. De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso tinha uma estrutura bem organizada:

  • aliciamento de jovens para atuarem como "mulas" no transporte de drogas;
  • cocaína escondida em garrafas de rum;
  • os transportadores eram orientados sobre como lidar com abordagens das autoridades, utilizando histórias fictícias e disfarces para despistar os policiais.

Além disso, as investigações revelaram uma movimentação financeira atípica, incompatível com a capacidade econômica dos investigados, o que indica práticas de lavagem de dinheiro.

O esquema criminoso também envolvia ameaças de morte a quem tentasse revelar as atividades do grupo à polícia.

Gostou? Compartilhe