PL suspende atividades partidárias e salário de Bolsonaro

Publicado em 28/11/2025, às 09h14
Ex-presidente cumpre pena pela condenação na trama golpista - Foto: Agência Brasil
Ex-presidente cumpre pena pela condenação na trama golpista - Foto: Agência Brasil

Por Redação

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve suas funções no Partido Liberal suspensas e deixou de receber uma remuneração de R$ 46 mil, devido à suspensão de seus direitos políticos e à aplicação da lei 9096/95.

A medida é consequência da condenação de Bolsonaro pela Ação Penal 2668, que resultou em sua prisão por tentativa de golpe de Estado, atualmente cumprida na sede da Polícia Federal em Brasília.

O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a suspensão foi obrigatória e pediu união entre os membros do partido, ressaltando que a situação de seu pai é resultado de imposições legais e não de decisões partidárias.

Resumo gerado por IA

O Partido Liberal divulgou, nesta quinta-feira (27), que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve suas funções partidárias suspensas e também deixou de receber a remuneração de R$ 46 mil da legenda.

Em nota, o PL argumentou que a medida ocorreu “infelizmente” em decorrência de lei (9096/95) e também em razão da suspensão dos direitos políticos de Bolsonaro, que é presidente de honra do partido. 

A suspensão das atividades partidárias e da remuneração irá perdurar, segundo a nota, enquanto houver os efeitos da condenação pela Ação Penal 2668.

Bolsonaro iniciou o cumprimento de prisão nesta semana e está encarcerado na sede da Polícia Federal em Brasília. Ele foi condenado por tentativa de golpe de Estado. 

Flávio pede "união"
Nesta noite, o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, postou no X que a suspensão das atividades partidárias de Bolsonaro “foi algo obrigatório, e não por vontade do partido”. 

“Se ele está arbitrariamente impedido de trabalhar, a lei determina isso”, escreveu o senador.

Ele defendeu que o grupo político permaneça unido. “Enquanto eu estiver vivo, nada faltará ao meu pai. Repito, é hora de ficarmos unidos”, defendeu o senador.

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