As forças de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) apresentaram 12 suspeitos de envolvimentos com homicídios em Maceió, na tarde desta sexta-feira, 10, na sede da Secretaria.
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Foram presos Eliton Felix Ferreira de Lima, de 27 anos, Clébio Capitulino da Silva, de 46 anos, Marcel Luiz de Santana, de 26 anos, Carlos Rodrigues dos Santos, vulgo “João”, de 29 anos, Makyson Diego da Silva Vasconcelos, vulgo “Diego”, de 29 anos, Wesley Weverton Maciel dos Santos, de 25 anos, Cláudio Silvestre da Silva, de “Sauaçuy”, de 30 anos, Paulo Giovane Miguel dos Anjos, vulgo “Gg”, de 29 anos, Ronaldo Jovencio da Silva, de 40 anos, Gilmar Silva dos Santos, de 41 anos, Ítalo Gustavo Teixeira da Silva, 30 anos, e André Lino domingos dos Santos Neto, 23 anos.
Os crimes foram praticados nos bairros Benedito Bentes, Jaraguá, Farol, Mangabeiras, Guaxuma, Clima Bom, Barro Duro, e Cruzeiro do Sul. Todos registrados desde o início de 2017.
Ainda foram presos, porém não apresentados nesta sexta, Luciano João Silva dos Santos, vulgo “Salame”, de 22 anos e Claudevan Vericio dos Santos, 30 anos.
Pedido da Defensoria
Sobre o pedido da Defensoria Pública de Alagoas, que ajuizou uma Ação Civil Pública na Justiça, solicitando que a Secretaria de Segurança do Estado não apresentasse mais os presos em coletivas, o Secretario, coronel Lima Júnior, afirma que o pedido é um retrocesso.
“Se a Justiça decidir que não é para apresentar, iremos cumprir. Agora, é um retrocesso. Não vejo embasamento para isso. Até porque se todas as prisões que são apresentadas, por trás, existem duas situações: uma é o mandado de prisão, que é uma decisão judicial mandando prender, e a outra é a prisão em flagrante. As coletivas têm ajudado demais a segurança pública no reconhecimento de outras vítimas, que identificam – através da imprensa – que aquele indivíduo participou de outros crimes. E para fechar, isso não existe em canto nenhum. Até porque se assim fosse, não existiriam listas de procurados do FBI ou das secretarias. Em qualquer site das Secretarias de Segurança Pública você tem a lista de procurados. Eu posso garantir que é um retrocesso. Temos que mostrar a cara de quem comete crimes. É um efeito pedagógico, porque uma das coisas que minimiza a vontade de praticar um crime é ter a consciência de que caso se pratique, você será preso e apresentado”, concluiu.
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