O delegado titular de Joaquim Gomes, Rômulo Andrade, disse à reportagem do TNH1 que já tem a linha de investigação e já identificou alguns suspeitos de desenterrar e esquartejar o corpo de Henrique Marcelino da Silva, o Saulo, como era conhecido, no Dia de Finados, em Joaquim Gomes. O jovem havia sido assassinado em Maceió e sepultado em Joaquim Gomes, nessa segunda-feira.
"Já temos os nomes e até tentamos prendê-los hoje à tarde, só que tivemos alguns problemas e não conseguimos", disse o delegado. Segundo ele, os suspeitos fazem parte de um grupo de traficantes rivais do grupo ao qual pertencia Saulo.
"O Saulo já tinha participação em cinco homicídios na região. Nós estávamos tentando capturá-lo e sabíamos que ele estava em Maceió, na casa de uma namorada, com um filho pequeno dele", contou Rômulo Andrade.
Segundo o delegado, o grupo de traficantes chegou a ligar três vezes para os pais de Saulo para a visar que iria desenterrar e esquartejar o corpo do jovem. "Eles tiveram a ousadia de telefonar e anunciar o que iriam fazer", disse o delegado.
Ainda de acordo com Rômulo Andrade, foram solicitadas imagens de câmeras de monitoramento de alguns estabelecimentos de Joaquim Gomes. "Não são imagens de muita qualidade, mas devem nos ajudar a identificar os suspeitos", disse o delegado.
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O caso
Henrique Marcelino da Silva, o Saulo,foi assassinado em Maceió no último domingo, 1º. Ele estava em um carro no conjunto Village Campestre, parte alta de Maceió, quando dois homens numa motocicleta passaram efetuando disparos. Saulo foi sepultado no dia seguinte, no feriado de Finados. Durante a madrugada, o túmulo do jovem foi violado e o corpo dele foi esquartejado. Parte da perna foi encontrada em frente à casa dos pais.
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