416 inquéritos que investigam homicídios cometidos desde 2014 em Maceió, e que ainda não foram esclarecidos, começam hoje a receber atenção diferenciada, de uma força-tarefa montada na Delegacia de Homicídios da Capital.
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São crimes considerados mais complicados, muitas vezes relacionados ao tráfico de drogas, e que dificilmente têm testemunhas, segundo ressalta o coordenador da Homicídios, Fábio Costa.
Com a ampliação do número de equipes da delegacia especializada de 5 para 11, delegados e agentes de polícia terão 30 dias, inicialmente, para fazer uma espécie de mutirão de intimações, depoimentos e, ao final das investigações, pedidos de prisão.
Nesta sexta (24), a ação é realizada na orla lagunar, nos bairros Vergel do Lago, Ponta Grossa e Trapiche da Barra, e continua em outros bairros ao longo do período de um mês, conforme cronograma previamente definido.
“Dividimos Maceió em 11 regiões. No dia a dia, teremos as equipes plantonistas para atender os locais de crime e, além disso, teremos as 11 equipes de investigação. Com a estrutura de apenas cinco delegados, como a demanda era alta, não dava para investigar os crimes que estavam acontecendo e os antigos. Com a chegada de seis novos delegados, são seis novas equipes para trabalhar com todos os inquéritos antigos”, explica Fábio Costa.
O esquema de força-tarefa foi decidido em reuniões com a participação do governador do Estado, Renan Filho, secretário de Segurança, Paulo Lima Júnior, delegado-geral Paulo Cerqueira e é coordenado pelo diretor de polícia Carlos Reis.
“O que as famílias das vítimas mais reclamam é a elucidação de crimes contra a vida. Por isso, estamos empenhando todos os esforços para esse momento crucial. Nos reunimos e montamos essa metodologia de ação para acabar ou reduzir ao máximo o passivo de crimes não esclarecidos”, afirma o delegado Carlos Reis.
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