A Polícia Civil de Alagoas já começou a ouvir familiares de Mônica Cavalcante, vítima de feminicídio no município de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas. Os depoimentos vão ser anexados no inquérito que investiga a morte da mulher, de 26 anos, assassinada a tiros na manhã do último domingo, 18. A informação foi confirmada ao TNH1 na manhã desta terça-feira, 20.
Mônica foi atacada com disparos de arma de fogo e caiu em frente ao Fórum de Justiça da cidade, que fica próximo à residência onde ela morava com o marido, Leandro Barros, principal suspeito do crime. A apuração inicial da polícia apontou para uma discussão entre o casal momentos antes do assassinato da vítima, mas a motivação da briga segue desconhecida.
Nesta terça, a polícia deu início ao terceiro dia de buscas para encontrar Leandro, que teria fugido em um carro após o crime e desde então desaparecido. A Justiça alagoana já decretou a prisão temporária dele. Até o momento, as informações sobre o possível paradeiro dele estão sendo mantidas em segredo pela polícia para não atrapalhar o trabalho de procura. O delegado Diego Nunes está à frente do caso.
De acordo com o que foi passado ao TNH1, a família de Mônica está amedrontada e teme violência por parte do suspeito foragido. O conteúdo dos depoimentos também está sendo mantido em sigilo.
Mônica viveu em um relacionamento amoroso com Leandro por cerca de 10 anos e teve dois filhos com ele. Minutos antes de morrer, ela gravou um vídeo aos prantos para avisar que sofria com a relação abusiva do casal.
