A Polícia Civil de Alagoas iniciou uma investigação sobre uma suposta agressão de uma terapeuta a uma criança autista em Maceió, após a mãe do menino registrar um boletim de ocorrência. O caso levanta preocupações sobre a segurança de crianças com necessidades especiais em ambientes terapêuticos.
A mãe do menino relatou que esta foi a primeira vez que ele se queixou de maus-tratos na clínica, levando-a a buscar ajuda policial. A investigação inclui a análise de um vídeo de monitoramento que pode conter evidências do incidente.
A terapeuta envolvida já foi identificada e será convocada para depor, enquanto o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil acompanham o caso. A polícia planeja ouvir os funcionários da clínica nos próximos dias para esclarecer os fatos.
A Polícia Civil de Alagoas confirmou, nesta terça-feira (4), que deu início à investigação da suposta agressão praticada por uma terapeuta contra uma criança com Transtorno de Espectro Autista (TEA), durante atendimento em uma clínica na capital Maceió.
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A delegada Talita Aquino conversou com a reportagem do programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, e informou que a mãe do menino autista de sete anos já foi ouvida, e houve o registro do boletim de ocorrência.
"Nós vamos ouvir os funcionários da clínica nos próximos dias e até o momento colhemos o depoimento da mãe da vítima, assim como colhemos as imagens, para identificar o que aconteceu", iniciou a delegada.
"A princípio seria a primeira vez que o filho dela se queixou de ter sido maltratado na clínica. Diante da reclamação, a mãe buscou informações e trouxe até a polícia", continuou.
Um vídeo de câmera de monitoramento foi enviado para análise dos investigadores. "Nós começamos a analisá-lo, esses seis minutos são apenas fragmentos do vídeo que foi coletado junto à clínica. Vamos analisar com cautela tudo que aconteceu nesse período que a criança esteve no local", salientou Aquino.
A terapeuta da clínica já foi identificada e também será intimada para depor ainda nesta semana. O Ministério Público do Estado de Alagoas e a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas já acompanham o caso.
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