A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do ex-companheiro de Maria Graciele dos Santos, assassinada a tiros enquanto dormia com os filhos em Coruripe, Alagoas. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (9).
Maria havia se mudado para Alagoas há 20 dias, fugindo de supostas ameaças do ex-marido, que a vigiava e demonstrava comportamento obsessivo. A vítima temia por sua segurança e chegou a pedir a familiares que cuidassem de seus filhos devido ao medo do ex.
As autoridades já iniciaram buscas pelo suspeito, com apoio das forças policiais de Pernambuco, mas ele ainda não foi localizado.
A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do ex-companheiro de Maria Graciele dos Santos, José Gomes da Silva Filho. Ela foi morta enquanto dormia ao lado dos filhos. A informação foi confirmada pelo delegado Maurício Cruz.
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A vítima foi assassinada a tiros na madrugada de terça-feira (9), no povoado Pindorama, em Coruripe (AL). Imagens enviadas à TV Pajuçara/RECORD mostram o suspeito descendo de um carro estacionado a poucos metros da casa, entrando na residência e efetuando os disparos. Os filhos dela não ficaram feridos.
O ex-companheiro, com quem Maria foi casada por quatro anos, é o principal suspeito do crime. De acordo com as investigações, a vítima havia chegado há 20 dias em Alagoas após fugir de Caruaru para escapar de ameaças do ex.
A polícia já realizou buscas, contando até com o apoio das forças policiais de Pernambuco, mas, até a publicação desta matéria, o homem não havia sido localizado.
Vítima temia o ex e pediu que parente cuidasse dos filhos
Um áudio de uma parente revela que Maria já temia o ex-companheiro, que chegou a passar dias dentro do carro, vigiando a casa da comadre dela em Alagoas.
"Ela tinha muito medo. Ela já saiu fugida de Caruaru. Quando chegou em Coruripe, ele passou dois dias dentro do carro, vigiando de frente à casa da comadre dela. Ele era obcecado, ficava procurando saber onde ela estava", relatou a parente.
Maria chegava a chorar por medo do ex e pediu que cuidassem de seus filhos. Ainda segundo a parente, ela não registrou boletim de ocorrência por não ter coragem.
Quem era Maria Graciele
Segundo a irmã, Ciele, que estava na casa e dormia em outro quarto com os três filhos no momento do crime, Maria era "uma menina alegre, sorridente e uma ótima mãe".
"Era uma ótima pessoa, e aconteceu isso", desabafou.
Ainda de acordo com a irmã, Maria tinha planos de abrir uma loja na região central de Pindorama e já havia escolhido o ponto.
"Ela ia na semana que vem comprar [as peças] em Caruaru", contou.
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