Polícia

Polícia vai solicitar balística de arma apreendida em morte de empresário em Pindoba

Paulo Victor Malta | 25/05/23 - 14h01
Material apreendido na fazendo do suspeito de homicídio em Pindoba | Polícia Civil de Alagoas

Uma das armas apreendidas pela Polícia Civil será periciada em exame de balística na investigação sobre a morte do empresário Lécio Cardoso. O delegado Mário Jorge, que compõe a comissão de delegados no caso, afirmou que o primo do empresário está preso desde o dia 16 de maio. 

"Na terça-feira (16), o advogado do autor apresentou o mesmo aqui na sede da Delegacia Geral e nós demos cumprimento ao mandado de prisão temporária. Fizemos busca e apreensão na propriedade do pai do autor e foi apreendido esse armamento. Uma dessas armas  a gente sabe mais ou menos qual é, vamos solicitar a comparação balística, possivelmente foi utilizada no homicídio".

Segundo o delegado, a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas instalou uma comissão de investigação logo após tomar conhecimento do crime. "Inicialmente chegou a notícia envolvendo dois membros de uma família conhecida aqui no estado. Inclusive, lá atrás, houve alguns conflitos na região. Isso chamou a atenção e a preocupação da Segurança Pública".

O homem que foi preso não teve a identidade revelada pela Polícia Civil, mas o delegado confirmou que se trata de um familiar do empresário. "Ele é primo do empresário morto e tem um tio que é casado com a irmã da vítima. Ontem passamos o dia inteiro ouvindo pessoas que estavam no local. Crime elucidado, porém, com alguns detalhes que necessitam um cuidado dos delegados de trazer para o papel a verdade real. Ou seja, pessoas que são da mesma família, criou-se uma animosidade entre eles e tivemos algumas dificuldades em relação a algumas pessoas para serem ouvidas. Mas estamos com essas diligências em andamento".

As novidades sobre a investigação foram apresentadas pelos delegados Mário Jorge e Fernando Lustosa, que preferiram divulgar mais detalhes apenas na conclusão do inquérito. 

"Os detalhes, a comissão de delegados entende como necessário e importante só passar ao final da investigação. (Suspeito) Ele veio e narrou a sua versão, está no direito dele constitucional. A parte da polícia é buscar a verdade real. Vamos ouvir todos. Ouvimos uma parte da história. O morto não está aqui para se defender. Iremos ouvir todos que estavam presentes, inclusive, uma filha da vítima estava presente no ato. Vamos ouvir todos e tratar com toda disposição e tecnologia, meio e instrumento que temos para elucidar da melhor forma. E levar ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências junto à Justiça e a pessoa preste contas à sociedade alagoana".