Policial militar é preso suspeito de matar mulher e enteada de 3 anos em GO

Publicado em 15/12/2022, às 16h44
Reprodução / Redes sociais
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Por Uol

Um soldado da PM foi preso ontem, após atirar contra a mulher e as duas enteadas em Rio Verde (GO). Rafael Martins Mendonça, 32, estava em horário de folga, dentro da própria residência, quando ocorreu o crime, segundo a corporação em que trabalhava.

A mulher, Elaine Barbosa de Sousa, 28, e a enteada de 3 anos morreram na hora. A outra enteada, de 5 anos, está internada em um hospital com quadro de saúde estável, segundo informou a TV Anhanguera, afiliada da Globo na região.

Ao UOL, a Polícia Militar informou que a arma utilizada no crime era de propriedade particular de Rafael, que foi preso e autuado em flagrante por feminicídio. O armamento foi apreendido e entregue na delegacia.

Agora, Rafael está em prisão militar, onde aguarda os procedimentos legais. A PMGO (Polícia Militar de Goiás) lamentou "profundamente o ocorrido, que deixa a todos nós consternados com tamanha tragédia."

A corporação também disse que a família das vítimas receberá "apoio solidário neste momento de luto."

"A Polícia Militar determinou a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar e está tomando as medidas administrativas cabíveis. Ressaltamos que este caso será apurado com o devido rigor", finaliza nota.

Nas redes sociais, familiares e amigos fizeram homenagens à Elaine. "Ver vocês dentro de um caixão vai ser a pior coisa. Era tão humilde, de sorriso fácil. Sempre com um sorriso no rosto. Vai fazer muita falta para todos", escreveu uma prima.

Em caso de violência, denuncie - Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

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