População de Alagoas encolheu em mais da metade dos municípios, aponta IBGE

Publicado em 28/08/2025, às 18h22
Foto: Arquivo/IBGE
Foto: Arquivo/IBGE

Por Redação TNH1

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (28), as novas estimativas populacionais de 2025. Os dados, com referência em 1º de julho, mostram que a população de Alagoas é de 3.220.848 habitantes — número praticamente estável em relação ao ano anterior.

Apesar da estabilidade no total populacional do estado, 57 cidades registraram pequenas quedas em relação às estimativas de 2024, o que corresponde a mais da metade dos municípios de Alagoas.

O município de Campo Alegre, no interior do estado, lidera a lista, com redução de 156 habitantes em apenas um ano. 

Confira o ranking das maiores quedas populacionais em Alagoas (2024 x 2025):

  • Campo Alegre: -156 pessoas (-0,48%)

  • Atalaia: -50 pessoas (-0,13%)

  • Joaquim Gomes: -44 pessoas (-0,25%)

  • Boca da Mata: -38 pessoas (-0,18%)

  • Colônia Leopoldina: -34 pessoas (-0,21%)

  • Cajueiro: -33 pessoas (-0,20%)

  • Anadia: -26 pessoas (-0,18%)

  • Flexeiras: -22 pessoas (-0,23%)

  • Inhapi: -21 pessoas (-0,14%)

  • Mata Grande: -21 pessoas (-0,09%)

De acordo com o levantamento, a maioria dos municípios alagoanos apresentou variações mínimas, reforçando o quadro de estabilidade demográfica no estado.

O levantamento confirma ainda a baixa dinâmica demográfica do estado, marcada pela forte concentração urbana: Maceió soma 994.952 habitantes e sua região metropolitana reúne 1.348.674 pessoas, o que representa mais de 40% da população estadual.
Arapiraca, no Agreste, mantém-se como o segundo município mais populoso, com 243.906 habitantes, reforçando seu papel como polo econômico do interior. No extremo oposto, Pindoba figura como o município menos populoso do estado, com 2.786 habitantes.
Os dados da estimativa são utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são fundamentais para indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos entre o Censo Demográfico. A pesquisa também considera alterações de limites territoriais que ocorreram após o Censo 2022.

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