Portuários bloquearam a entrada do Porto de Maceió em protesto contra a proposta de reajuste salarial e altos custos do plano de saúde, impactando a operação do porto na capital alagoana.
O sindicato reivindica um reajuste baseado no INPC de 5,20%, enquanto a administração do porto se opõe a conceder o índice integral, além de exigir que os trabalhadores arcam com 50% do custo do plano de saúde.
A greve é considerada uma ação de advertência, com a possibilidade de uma paralisação total na próxima quarta-feira, caso as negociações não avancem, enquanto a administração do porto ainda não se manifestou oficialmente.
Portuários fecharam a entrada do Porto de Maceió na manhã desta quarta-feira (17), no bairro do Jaraguá, na capital alagoana. A ação é um protesto por uma mudança no acordo de salários.
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Em entrevista à rádio Pajuçara FM, Jabson Levino, presidente do sindicato dos portuários, explicou que o motivo do protesto é uma negociação com a administração do porto para reajuste de salários, além de reivindicarem menores descontos do plano de saúde.
“O Porto de Maceió nos ofereceu uma proposta do INPC em torno de 5,20% e o Governo não quer que dê o INPC integral, já que é quase a inflação. Outro detalhe é com o plano de saúde [...] que estão nos obrigando a pagar 50% do custo do plano, quase 1000% a mais do que no Rio Grande do Norte”, explicou Jabson.
Ainda segundo o presidente do sindicato dos portuários, esta seria uma greve “de advertência” e que às 10 horas da manhã será reavaliado pelos protestantes se irão sair da entrada do porto.
“Estamos evitando maiores danos. Caso permaneça, faremos na próxima quarta [uma greve], com passageiros e outras cargas complexas”.
O TNH1 entrou em contato com a administração do Porto de Maceió e aguarda uma nota sobre o caso.
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