por Eberth Lins
Publicado em 26/08/2025, às 10h59
Nesta terça-feira (26), a Prefeitura de Porto de Pedras, no Litoral de Alagoas, informou que acompanha de perto a investigação sobre a morte de dois peixes-boi marinhos ocorrida nesta semana, na base do ICMBio no município. A causa das mortes ainda é desconhecida e será esclarecida após a conclusão dos exames de necropsia, que estão em andamento.
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Conforme a Prefeitura, desde os primeiros sinais de adoecimento dos animais, equipes técnicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Biota de Conservação atuaram no monitoramento dos casos e prestaram assistência aos animais.
Apesar da comoção causada pelo caso, os tradicionais passeios de visitação aos peixes-boi no Rio Tatuamunha seguem sendo realizados normalmente. A atividade, considerada uma referência em turismo sustentável, permite que visitantes observem os animais em seu habitat natural, ao mesmo tempo em que contribui para a geração de renda para a comunidade local e reforça ações de conservação.
A PRefeitura afirmou que adotará todas as medidas necessárias para proteger a espécie e garantir a segurança do ambiente, assim que os laudos forem concluídos, em articulação com os órgãos ambientais competentes.
"Assim que os laudos forem concluídos, a Prefeitura vai adotar as medidas necessárias, em conjunto com os órgãos ambientais competentes, para garantir a proteção da espécie e a segurança do habitat natural", traz a nota oficial.
Os peixes-boi marinhos são considerados patrimônio natural e cultural de Porto de Pedras. "A gestão municipal reforça que mantém um compromisso permanente com a preservação dos peixes-bois e a conservação em todo o território do município, reconhecidos como patrimônios naturais e cultural de Porto de Pedras", diz outro trecho da nota oficial.
Entenda o caso - Duas mortes de Peixes-boi marinhos registradas esta semana na base avançada do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio), em Porto de Pedras, Litoral Norte de Alagoas, acenderam um alerta entre os pesquisadores responsáveis pela recuperação da espécie no Brasil. Um terceiro animal, gravemente debilitado, precisou ser transferido para a unidade do CMA em Itamaracá, município pernambucano, onde recebe cuidados intensivos.
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