Uma denúncia de sufocamento feita por uma mãe levou à prisão da coordenadora pedagógica de uma creche em Copacabana, onde foram descobertas suspeitas de tortura contra crianças, resultando na identificação de pelo menos quatro vítimas entre 4 e 6 anos.
As investigações revelaram que as agressões, que incluíam puxões de cabelo e isolamento, começaram em 2024 e causaram sérios impactos emocionais nas crianças, como medo da coordenadora e dificuldades alimentares.
Daniele de Oliveira Bispo foi presa na creche onde trabalha, e outras cinco funcionárias que tinham conhecimento das agressões também foram indiciadas, com a operação realizada pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima com apoio de outras unidades policiais.
Uma denúncia feita por uma mãe sobre o sufocamento do filho levou a Polícia Civil a descobrir suspeitas de tortura em uma creche de Copacabana, na Zona Sul do Rio, e resultou, nesta quinta-feira, na prisão preventiva da coordenadora pedagógica Daniele de Oliveira Bispo.
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À medida que o caso avançava, outras responsáveis apresentaram relatos semelhantes, e pelo menos quatro crianças, entre 4 e 6 anos, foram identificadas como vítimas. Segundo a polícia, além de Daniele — acusada de puxões de cabelo, sufocamentos e isolamento de alunos — outras cinco funcionárias que tinham conhecimento das agressões também foram indiciadas.
De acordo com as investigações, as agressões começaram em 2024 e provocaram impactos emocionais nas crianças, que passaram a demonstrar medo da coordenadora, dificuldade para ir à escola e problemas na alimentação. A denúncia inicial foi feita por uma mãe que informou que o filho teria sido agredido e sufocado pela profissional durante a alimentação dentro da unidade.
Daniele foi presa na creche onde trabalha atualmente, no Méier, na Zona Norte do Rio. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), com apoio da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI).
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