Por Redação
O Brasil abriga uma comunidade de aproximadamente 3.800 pessoas com o sobrenome Boeing, com a maioria concentrada em Santa Catarina, onde mais de 70% dos registros estão localizados. Essa presença destaca a conexão cultural e histórica entre a imigração alemã e a indústria aeronáutica.
Os imigrantes com o sobrenome Boeing chegaram ao Brasil na mesma época que os ancestrais de William E. Boeing, fundador da empresa, reforçando uma tradição oral que sugere uma relação familiar próxima entre os dois ramos da família. Essa coincidência ressalta a diversidade e as histórias de imigração que caracterizam o Brasil.
Embora o sobrenome não tenha ligação direta com a indústria de aeronaves para os brasileiros, ele ilustra a rica tapeçaria da imigração no país. Além disso, foram encontrados outros sobrenomes relacionados à aviação, como Gol e Azul, mas não há registros de sobrenomes de fabricantes como Airbus ou Embraer.
No caldeirão de sobrenomes que compõem a diversidade brasileira, um em particular chama a atenção de entusiastas e viajantes: Boeing. De acordo com o Censo 2022 do IBGE, o Brasil possui uma comunidade significativa de pessoas com o sobrenome da gigante aeroespacial, totalizando cerca de 3.800 indivíduos quando somamos as variações "Boeing" e "Boing".
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A presença do sobrenome, que imediatamente remete à fabricação de aviões, tem sua maior concentração em Santa Catarina, estado conhecido por sua forte herança alemã. Dos 1.528 brasileiros com o sobrenome "Boeing", mais de 70% (1.130) vivem em solo catarinense, com destaque para os municípios de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima. A variação "Boing" (sem o "E") é ainda mais numerosa, com 2.327 registros, também predominantemente em Santa Catarina.
Ligação com o fundador da aviação
A explicação para essa curiosidade histórica reside na origem alemã da família. Tanto a família Boeing no Brasil quanto a família de William E. Boeing, o fundador da empresa, são provenientes da mesma região na Alemanha: Vestfália.
Enquanto os ancestrais de William E. Boeing migraram para os Estados Unidos na década de 1860, muitos imigrantes com o sobrenome chegaram ao Brasil na mesma época, estabelecendo-se principalmente em Santa Catarina. Genealogistas amadores apontam para uma tradição oral que sugere que o ramo americano e o ramo brasileiro da família são, de fato, irmãos ou parentes muito próximos, reforçando a conexão histórica através da mesma origem geográfica.
Ainda que o sobrenome não confira nenhuma ligação direta com a indústria de aeronaves para os brasileiros que o carregam, a coincidência ressalta a rica tapeçaria da imigração que faz do Brasil um país de incontáveis histórias de família.
Outras curiosidades
A busca por sobrenomes ligados ao universo aéreo revelou que o Brasil também tem 89 pessoas com o sobrenome Gol e mais de 300 com o sobrenome Azul. No entanto, não há registros de brasileiros com os sobrenomes das fabricantes Airbus ou Embraer, nem da companhia aérea Latam.
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