O delegado Denisson Albuquerque, do 7° Distrito da Capital, divulgou nessa quinta-feira (9) que concluiu o inquérito policial que apurou crimes de estelionato e falsificação de documentos pertencentes a um médico que atua em um hospital particular em Maceió e o encaminhou ao Ministério Público.
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Após investigações, quatro pessoas foram indiciadas: Rafael de Almeida Vilela, José Roberto dos Santos Silva, Camila da Silva Rego e Kayane Camila da Silva Gomes. Todos apresentaram atestados médicos falsos para tentar justificar faltas ao trabalho, junto a uma empresa de telemarketing que atua em Alagoas.
Segundo foi apurado, os atestados eram conseguidos por Rafael, que usava carimbos e assinatura falsos do médico, que não teria conhecimento do esquema. As assinaturas, conforme foi comprovado por exames grafotécnicos realizados por peritos do Instituto de Criminalística (IC), eram de outra pessoa.
As investigações apuraram ainda que Rafael cobrava entre R$ 30 e R$ 50 dos colegas de trabalho para fornecer os atestados falsificados. Além dele, José Roberto e Kayane foram interrogados no inquérito, mas Camila não chegou a ser localizada.
O delegado Denisson Albuquerque disse que são vários os crimes desse tipo que são investigados no 7° DP, pois em sua circunscrição estão situados alguns hospitais e o Conselho Regional de Medicina, que recorre frequentemente à polícia para apurar o uso de atestados médicos falsos.
“Em nossa área, também estão localizados o Conselhos de Educação Física e de Farmácia e, por isso, também investigamos com frequência o funcionamento irregular de academias de fisioculturismo e de farmácias”, afirmou o delegado.
Na região da distrital, está ainda situada a Junta Comercial o que demanda um número elevado de inquéritos que investigam estelionatos, resultantes da abertura irregular de empresas para aplicação dos mais variados golpes.
PENALIDADE
Um atestado falso ou que foi adulterado pode levar à demissão por justa causa, e o funcionário pode ser processado criminalmente por falsidade ideológica.
A pena prevista é de prisão por um a cinco anos e multa (se o atestado for de um órgão público) ou um a três anos e multa (se for de um particular).
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