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Queiroz vive em São Paulo e teve problemas de saúde agravados, diz revista

Folhapress | 30/08/19 - 11h57
Reprodução Record TV

Fabrício Queiroz ganhou status de "desaparecido" desde o começo do ano, depois de ter seu nome envolvido em escândalo financeiro junto ao senador Flávio Bolsonaro (PSL). Seu paradeiro foi revelado nesta sexta-feira (30) pela revista Veja: ele vive em São Paulo, na região do Morumbi, e tem se dedicado a tratar a saúde, que teve problemas agravados nos últimos tempos.

A reportagem de capa da revista, publicada nesta sexta-feira (30), conta detalhes da rotina de Queiroz, principalmente com enfoque em suas idas ao Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein -que oferece consultas e serviços como radioterapia e quimioterapia. Queiroz foi visto no local desacompanhado de familiares ou seguranças, de boné preto e óculos de grau.

De acordo com a revista, Queiroz vive no Morumbi, bairro da zona sul de São Paulo onde fica o hospital Albert Einstein, para onde se desloca de táxi ou carros de aplicativo. Foi no mesmo local que ele foi visto publicamente pela última vez, em 12 de janeiro, quando um vídeo em que ele dançava no hospital viralizou.

Queiroz revelou no fim de 2018 que trata um câncer de intestino, que o levou para cirurgia no fim do ano, pouco depois que o escândalo envolvendo Flávio Bolsonaro foi revelado. Na ocasião, foi noticiada a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em sua conta.

Uma fonte ouvida pela Veja afirma que a cirurgia pela qual Queiroz passou não resolveu o seu tumor. A revista especula que um agravante foi ele ter se descuidado do tratamento para conseguir se manter longe dos holofotes após o escândalo.

Amigo de Queiroz, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ) afirmou à revista que troca mensagens com o ex-assessor: "Ele escreveu que ainda estava baqueado".

Procurado pela revista, Fabrício Queiroz não quis dar declarações. Flávio Bolsonaro afirmou que "cabe a ele explicar. Eu também quero saber onde está o Queiroz". Já a assessoria do hospital Albert Einstein disse que não comentará a reportagem.