Por CNN Brasil
O Vasco da Gama está em negociações para transferir o controle de sua Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para o empresário Marcos Faria Lamacchia até 2026, o que pode impactar a gestão e os investimentos no clube.
Atualmente, a SAF do Vasco é composta por 30% das ações pertencentes ao clube, 31% controladas pela 777 Partners e 39% em disputa judicial, o que complica a negociação da fatia em litígio.
Para avançar nas negociações, o clube precisa de um acordo ou uma decisão judicial favorável que permita a resolução da disputa sobre os 39% restantes das ações.
O Vasco vive a expectativa de negociar a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube em 2026. Segundo informações do ge, Pedrinho, presidente do Cruzmaltino, negocia o controle da empresa com o empresário Marcos Faria Lamacchia.
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Ele é filho de José Roberto Lamacchia, fundador do Banco Crefisa, e enteado de Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Marcos Lamacchia é empresário, tem 47 anos, e nasceu do antigo casamento entre José Roberto Lamacchia e Junia Faria, filha do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, que chegou a integrar a lista de bilionários da revista Forbes. Aloysio faleceu em 2020.
Marcos é formado em Administração de Negócios com especialização em Contabilidade e Direito Empresarial pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos. O empresário também é especializado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e já foi diretor da Crefisa entre os anos de 2004 e 2009.
Em 2008, quando ainda trabalhava no banco do pai, Marcos participou da fundação da empresa Blue Star - onde atualmente exerce o cargo de CEO. A empresa, sediada em São Paulo, presta consultoria financeira e de investimentos e tem, como uma das sócias, a mãe, Junia.
Nas redes sociais, Marcos Lamacchia tem perfil discreto e raramente aparece publicamente.
Divisão societária da SAF do Vasco
A SAF do Vasco é, atualmente, dividida em três partes: 30% das ações pertencem ao clube associativo. Outros 31% estão sob o guarda-chuva da 777 Partners, empresa que adquiriu a fatia em 2022.
Já os outros 39% restantes estão em disputa em uma corte arbitral. Para o Cruzmaltino negociar esta fatia, seria necessária a concretização de acordo ou uma decisão judicial favorável ao Vasco.
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