Durante o julgamento de Mirella Graconato Ricciardi, acusada de ser a mandante do homicídio da universitária Giovanna Tenório Andrade, em 2011, na tarde desta quarta-feira, o promotor Antônio Vilas Boas, responsável pela acusação, classificou a ré de "dissimulada".
O fato aconteceu logo após a exibição de um vídeo com um depoimento anterior de Mirella, no qual ela tenta explicar o envio de mensagens com teor de ameaça para o celular de Giovanna Tenório.
"A Mirella é ou não é uma dissimulada?", disse o promotor voltando-se para o júri. "O senhores viram bem a expressão facial da Mirella naquela oportunidade, as respostas que ela tentou encontrar para o inexplicável", completou Antônio Vilas Boas.
O promotor afirmou que as mensagens enviadas pelo celular de Mirella à vítima, em tom ameaçador, não deixam dúvidas sobre a culpa da ré. “Não havia interesse de qualquer outra pessoa em ceifar a vida da vítima”, disse Vilas Boas.
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"Se Mirela fosse agir violentamente no sentido de tirar a vida de cada amante de seu ex-esposo teve, seria uma serial killer. As traições eram comuns”, argumentou Raimundo Palmeira.