A Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Alagoas realizou uma audiência pública para discutir a segurança das festas de fim de ano em Maceió, resultando em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que envolve diversas autoridades locais. O objetivo é garantir a segurança do público durante os eventos, que atraem milhares de pessoas.
O promotor Max Martins enfatizou a importância de um planejamento logístico abrangente, que inclui desde a fiscalização de produtos até a presença de equipes de saúde, para assegurar um ambiente seguro. Além disso, foram reiteradas restrições à venda de bebidas em vasilhames de vidro e churrasquinhos em espetos de madeira.
Os ambulantes devem se cadastrar até 15 de dezembro para obter autorização para trabalhar no dia 31, e as festas privadas também devem seguir as regras estabelecidas no TAC, incluindo a contratação de segurança e medidas de controle de acesso. O cumprimento dessas diretrizes é essencial para evitar a necessidade de intervenções futuras por parte do Ministério Público.
A Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Alagoas (MPAL) realizou, nessa segunda-feira (1º), no prédio-sede da Procuradoria-Geral de Justiça, uma audiência pública sobre as festas de fim de ano em Maceió, onde foi celebrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir a segurança do público. O encontro teve a presença da Polícia Militar de Alagoas, do Corpo de Bombeiros, e do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito e secretarias municipais.
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Como de costume, as tratativas englobaram pormenores chamando individualmente os participantes às suas responsabilidades, dentro da área que atuam. O titular da Promotoria, promotor de Justiça Max Martins fala sobre o cuidado para que, tanto os alagoanos quanto os visitantes possam se divertir sem perigo.
“Anualmente já temos esse encontro no cronograma da promotoria, não tem como deixarmos de reunir os organizadores do réveillon, um evento de grande porte, que reúne milhares de pessoas sem pensar em segurança. E isso não diz respeito somente às ações da polícia, mas de toda a logística idealizada. O Ministério Público precisa que se comprometam do acesso ao local à queima de fogos, passando da fiscalização imprescindível e autorização do Corpo de Bombeiros, à prontidão de equipes da Saúde para atendimento de urgência, à fiscalização dos produtos comercializados, à vigilância no tocante aos frequentadores que tenham menos de 18 anos entre outros quesitos. Todos os tópicos do TAC foram devidamente discutidos e construídos com a participação direta de cada representante e esperamos que tudo seja cumprido para que não haja a necessidade de adotarmos providências”, destacou Max Martins.
E, por questões de segurança em um local que será de grande aglomeração, repetindo as orientações dos anos anteriores, o Ministério Público frisou a venda de bebidas alcoólicas em vasilhames de vidro, a comercialização de churrasquinhos em espetos de madeira, por parte de ambulantes, comerciantes e do público em geral.
Já os ambulantes devem ficar atentos ao prazo definido para se cadastrar e obter a autorização da Semsc para trabalhar no dia 31 de dezembro na orla de Maceió. Ficou acordado que, para utilizarem os espaços públicos devem solicitar, até o dia 15 de dezembro, o requerimento e o pagamento junto à mencionada secretaria, a mesma tendo até o dia 23 para enviar a relação de quem estará autorizado. Em relação à distribuição de mesas e cadeiras fica proibida a ocupação irrestrita e desordenada.
Festas privadas
Pelo TAC não somente a festa organizada pelo poder público deve seguir as regras, quem for promover festa privada também estará submetido às cláusulas elencadas e os organizadores deverão observá-las e cumpri-las rigorosamente.
Devem, por exemplo, fazer a contratação de bombeiros civis de acordo com a legislação em vigor; adotar as providências necessárias para coibir o acesso de pessoas portando armas de fogo no interior dos eventos utilizando-se, preferencialmente, detectores de metal; contratar empresa de segurança devidamente registrada; providenciar a instalação de sistema de monitoramento por câmeras no interior do evento, e se possível, no entorno deste; além de cumprir, rigorosamente, todas as exigências sanitárias.
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