Revista americana defende Neymar: ‘O mundo todo está errado’

Publicado em 05/07/2018, às 22h58

Por Redação


Após receber muitas críticas da imprensa internacional na última semana, Neymar finalmente foi defendido. O craque da Seleção Brasileira foi o tema principal de um artigo publicado pela revista americana The Atlantic.

O texto é só elogios para o camisa 10 do Brasil. Segundo o autor, o jornalista e especialista em futebol Franklin Foer, quando o atacante “toca na bola, tudo é possível”.

“Neymar representa o sonho de retornar ao formato estiloso e improvisado de Pelé, Garrincha e Ronaldo, uma reversão ao que se chama de futebol-arte”, diz o artigo, intitulado “O gênio irritante que faz valer a pena assistir à Copa do Mundo“.

Ainda segundo a revista, a imprensa internacional liderou uma campanha contra o atacante do Paris Saint-Germain e treinou os torcedores a odiá-lo por suas quedas exageradas. “Bom, o mundo todo está errado”, constata a Atlantic.

De acordo com o artigo, Neymar, por suas habilidades, é alvo de uma marcação extremamente pesada, e até mesmo de violência proposital dos adversários. O infeliz acidente da Copa de 2014, quando o jogador levou uma joelhada de um zagueiro colombiano nas costas e teve de deixar o campeonato, é um dos exemplos dessa agressividade.

“Suas reações exageradas são apelos para as intervenções protetoras dos árbitros”, diz Foer.

O artigo ainda valoriza a posição de Neymar na Seleção Brasileira e o aponta, sem rodeios, como o mais importante do time. Talvez, até da Copa. “Ronaldo e Messi já se foram, e Neymar ainda está aí, carregando o time que agora é favorito para vencer”, afirma, referindo-se aos craques das seleções já eliminadas de Portugal e da Argentina.

Na segunda-feira (2), após a vitória brasileira sobre o México, Neymar foi alvo de uma chuva de críticas da imprensa, de ex-jogadores e de outras personalidades. Em especial, por causa do lance em que Neymar gritou de dor depois que mexicano Miguel Layun pisou em seu tornozelo, na lateral do campo.

Um articulista de um jornal americano escreveu que o camisa 10 é “uma vergonha para o futebol”, e um ex-jogador inglês deu a entender que a cena do atacante se contorcendo de dor, após o pisão que levou em seu tornozelo, foi “patética”. Até um político britânico palpitou, chamando Neymar de “palhaço”.


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