Roberto Firmino: "Meus pais não queriam que eu jogasse futebol"

Um menino cuja mãe o impedia de jogar futebol de tornou o atacante de um dos clubes mais tradicionais do mundo. Esta é a história de Roberto Firmino, brasileiro que se destacou no Hoffenheim e foi negociado com o Liverpool na última janela de transferências por 29 milhões de libras (cerca de R$ 165 milhões).

Firmino já fez 16 jogos pelos Reds e voltou a se destacar no cenário europeu ao marcar um gol e dar duas assistências na goleada de 4 a 1 sobre o Manchester City. Um sinal de que ele finalmente está encontrando o seu lugar no time sob o comando de Jurgen Klopp. No entanto, o brasileiro revela que tudo isso poderia não ter acontecido por causa dos pais, que inicialmente foram contra a carreira de futebolista.

"Quando eu era criança, algumas vezes meu pai e minha não queriam que eu jogasse futebol. Eles queriam que eu estudasse. Às vezes, eles até mesmo me trancavam em casa e eu tinha que pular o muro da parte de trás para jogar futebol! Mas hoje eu estou aqui, e eu sou grato por isso. Minha mãe se lembra daqueles tempos, ela menciona isso à vezes. Eu digo que foi por uma boa causa", declarou ao Daily Telegraph.

Firmino foi revelado pelo CRB, mas ainda nas categorias de base foi negociado com o Figueirense. E esta mudança de Maceió, sua cidade natal, para Florianópolis, foi um verdadeiro desafio para ele e toda a sua família.

"Foi muito difícil deixar a minha família e ir para o sul, e minha mãe chorava todos os dias. A partir do momento que eu deixei o CRB, fiquei longe da minha família por um ano. Para alguém de 16 anos, isso é muito difícil", destacou o jogador, hoje com 24 anos.

"Mas isso é a vida. Você tem que lutar por seus sonhos e felizmente estou aqui hoje. Eu fui para o time de juniores do Figueirense primeiro. Então joguei por um ano e meio na Série B. Subimos e, em seguida, fui para a Alemanha", finalizou.