Futebol Nacional

Romário se irrita com pergunta de jornalista sobre patrocínio de bet: "Que ele vá tomar no c# dele"

Theo Chaves | 16/05/24 - 19h06
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-jogador e senador Romário, que atualmente é o presidente do América-RJ, não gostou de ser questionado por um jornalista sobre uma casa de aposta ser a patrocinadora do clube administrado por ele. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (16), na Granja Comary, o "baixinho", que é o relator da CPI das Apostas Esportivas no Senado Federal, mostrou descontentamento sobre o tema e proferiu palavrões contra o jornalista, que não teve o nome citado.

"Hoje, 75% do futebol brasileiro é patrocinado por uma empresa de bet. O Campeonato Brasileiro é patrocinado por uma bet. A Copa do Brasil também é patrocinada por uma bet. Então, a esse jornalista que fez essa colocação, que ele vá tomar no c# dele, pois está totalmente equivocado em achar que o patrocínio do meu clube vai interferir na minha atuação e no relatório da CPI. Com certeza nós vamos pegar muita sacanagem e muitas manipulações no nosso futebol, porém isso não vai interferir em nenhum momento no meu relatório", disse Romário.

Os treinamentos da pré-temporada do Mecão estão sendo feitos na Granja Comary, na região serrana do Rio de Janeiro. O America-RJ fará sua estreia na Série A2 do Campeonato Carioca diante do Petrópolis, no próximo sábado (18). Aos 58 anos, Romário, que recentemente começou a participar dos treinamentos da equipe, afirmou que pretende jogar por pelo menos alguns minutos da partida. 

CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas

  • O Senado instalou, no último dia 10 de abril, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias de fraude envolvendo jogadores, dirigentes esportivos e empresas de apostas. A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas é presidida pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e o senador Romário (PL-RJ), foi eleito o relator.
  • A comissão tem até 180 dias, com possibilidade de prorrogação por 90 dias, para entregar um relatório com as conclusões da CPI. Em seguida, esse relatório deve ser enviado ao Ministério Público ou à Advocacia-Geral da União, onde os infratores podem ser responsabilizados civil e criminalmente.