A mineradora Samarco e suas controladoras, Vale e BHP, tinham até esta quarta-feira (3) para depositar R$ 2 bilhões para o fundo de recuperação da Bacia do Rio Doce, seguindo determinação da Justiça Federal. A Samarco, no entanto, não depositou o dinheiro e alegou que já gastou R$ 2,3 bilhões em serviços de limpeza e atendimento às famílias atingidas.
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A mineradora apresentou, no dia 1º de fevereiro, uma petição à Justiça Federal para tentar se livrar do depósito. Segundo a companhia, o valor já gasto demonstra a "desnecessidade de nova caução ou sobreposição de garantias".
Em nota, a AGU (Advocacia Geral da União) informou apenas que Samarco, Vale e BHP relataram que vão entrar com recurso nesta quarta-feira (3) para tentar prorrogar o prazo de depósito.
A Samarco tenta um acordo com a AGU para voltar a operar em Mariana, onde houve o rompimento da barragem de Fundão, e para que não seja necessário o pagamento dos R$ 20 bilhões inicialmente pedidos pelos governos Federal, de Minas e do Espírito Santo para recuperação da bacia degradada.
O R7 entrou em contato com a Justiça Federal na manhã desta quarta-feira (3) e ainda aguarda resposta.
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