Sargento da PM é detido suspeito de atirar contra advogados; militar diz que pensou se tratar de assalto

Publicado em 21/08/2017, às 12h23

Por Redação

Um sargento da Polícia Militar de Alagoas foi detido, na noite desse domingo (20), suspeito de tentativa de homicídio contra dois advogados. O caso veio à tona após divulgação de nota pela OAB/AL, na manhã desta segunda-feira, 21. A ocorrência teria acontecido no Tabuleiro do Martins, após o militar, Givaldo Costa da Silva, 53 anos, colidir seu veículo com a parte traseira do automóvel onde estavam os advogados. 

Os advogados, não identificados na nota da OAB, retornavam de Recife, onde realizaram a prova de um concurso público. Ao passarem por uma lombada, diminuíram a velocidade do veículo e foram surpreendidos com a colisão.

A versão dos advogados é contestada pelo sargento. Em contato com o TNH1, a assessoria de comunicação da PM de Alagoas, informou que o sargento teria alegado que achava se tratar de um assalto, e por isso teria descido do carro armado. Mas Givaldo Costa teria afirmado não está alcoolizado e que não teria efetuado disparos. 

O militar chegou a ser levado para a Central de Flagrantes, e em seguida foi encaminhado à sede da 1ª Companhia, em São Miguel dos Campos, onde atua. 

Já de acordo com a nota da OAB,/AL, o militar teria alegado não ter culpa da batida e apesar de tentarem resolver o problema no local, o sargento teria tentado fugir.

Ainda segundo a OAB, um dos advogados teria descido do carro para fotografar a placa do veículo do militar. Ele afirmou ter sido surpreendido com o sargento apontando a pistola em sua direção e correu para se esconder. O advogado afirmou que ouviu vários disparos deflagrados, mas não chegou a ser atingido.

Uma equipe da SMTT também esteve no local para a realização do teste do bafômetro, no entanto, como o sargento se negou a submeter ao exame, foi lavrado um Termo de Constatação de Embriaguez (TCE). 

A OAB determinou o acompanhamento aos advogados pela Comissão de Prerrogativas. Um procedimento administrativo e criminal foi instaurado pela Polícia Militar. Após o depoimento, o sargento foi levado para o Batalhão ao qual pertence, onde permanece detido.

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

O Comandante da 1ª Cia Independente, major Renílson, confirmou nesta tarde ao TNH1 que a audiência de custódia determinou pagamento de fiança ao sargento, que responderá em liberdade. Um procedimento administrativo foi aberto também pela 1ª Cia para apurar mais detalhes sobre o caso.

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