Em se trata de longevidade, o Japão no está topo da lista dos países com a maior expectativa de vida do mundo. Um factor importante que contribui para isso é a alimentação saudável dos japoneses. Nesse sentido, quais comidas eles evitam fortemente para ter uma vida longa?
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês), o Japão é o país com a maior expectativa de vida do mundo. Os últimos dados, de 2020, indicam uma média de 87,7 anos para as mulheres e 81,6 para os homens.
Os fatores que contribuem para isso são: os bons hábitos de higiene, o bem-estar pessoal e espiritual, a prática de exercícios, e claro, tem também a genética, que favorece algumas pessoas... mas isso não é o principal. A longevidade se deve majoritariamente à alimentação, que é rica em peixes, algas, verduras e legumes, o que torna os japoneses pessoas mais saudáveis.
Os japoneses consomem pouca carne vermelha. O país tem um território muito pequeno e uma população muito grande, então não há espaço para a agropecuária, por exemplo. O consumo maior acaba sendo o de peixes e alguns outros animais marinhos.
Seis alimentos proibidos pelos nutricionistas japoneses
Dessa forma, os nutricionistas japoneses sempre recomendam alimentos que tenham propriedades medicinais e que promovam a longevidade. Na contramão, existem os alimentos que fazem mal à saúde e não ajudam na longevidade; pelo contrário, diminuem a expectativa de vida, e por isso os nutricionistas no Japão proíbem o seu consumo. E quais são eles? Veja abaixo.
1. Hot dogs - O hot dog, ou “cachorro-quente”, é feito com salsicha, uma das grandes vilãs da alimentação moderna e seu consumo deve ser reduzido ao máximo possível. A salsicha é uma carne processada, rica em sal e que contém gorduras saturadas que podem aumentar o risco de câncer colorretal e câncer de mama. Além disso, ela possui nitrito e nitrato, compostos químicos que também podem causar alguns tipos de câncer.
Em vez disso, a nutricionista japonesa Michiko Tomioka sugere como substituto o tofu, para quando você quer comer algo rico em proteínas e com baixo teor de sal e conservantes.
2 . Hambúrguer (‘Fast Food’) - Os hambúrgueres são ricos em sal, gorduras trans e gorduras saturadas, que podem aumentar o nível de colesterol LDL “ruim” no sangue.
A quantidade de gordura trans contida neles é tão grande que pode levar até 50 dias para ser processada pelo nosso organismo, além de ser o tipo de gordura mais associado a problemas cardíacos, obesidade, câncer e diabetes.
A nutricionista indica como opção hambúrguer de tofu, que fica super levinho, crocante por fora e macio por dentro.
3. Refrigerantes adoçados - Beber refrigerantes açucarados diariamente, uma a duas latas por dia, já é suficiente para que você tenha um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2, além de obesidade, hipertensão, cáries, gastrite e até mesmo câncer. Fique atento também aos refrigerantes com adoçantes artificiais, que podem diminuir a sua concentração e até desencadear enxaquecas.
A nutricionista sugere o consumo de refrescos de baixa caloria, como os chás verdes, (matcha gelado), kombucha e água de coco.
4. Cereais de café da manhã adoçados - Estes cereais industrializados têm muita adição de açúcar e pouca fibra, e este excesso de açúcar pode levar a problemas de pressão arterial, ganho de peso, aumento da inflamação e risco de diabetes. Então evite comer isso no café da manhã, por mais que seja prático e gostoso.
A sugestão da nutricionista é que você consuma queijos brancos, frutas, iogurte e aveia.
5. Requeijão cremoso - Apesar de os laticínios serem uma ótima fonte de cálcio e proteína, nem todos oferecem os melhores benefícios à saúde. A maioria das marcas de requeijão (ou ‘cream cheese’) no mercado fornece apenas cerca de cinco gramas de proteína, além de ser alto em calorias. E só em 28 gramas de requeijão pode conter 27 miligramas de colesterol.
A sugestão aqui é que você substitua o requeijão por queijos brancos, pasta de gergelim ou pasta de ricota, ou em último caso, por requeijão light.
6. Doces - Você não precisa tirar todos os doces da sua dieta. O chocolate amargo, por exemplo, é rico em antioxidantes que combatem doenças. Mas muitos doces com adição de açúcar e cheios de amido de milho podem ser prejudiciais ao coração e ao cérebro.
A nutricionista sugere que você substitua os doces por pudim de semente de chia com mel, banana congelada ou chocolate amargo sem açúcar. Mas ela concorda que um pequeno pedaço de bolo ou torta com os amigos é perfeitamente aceitável em ocasiões especiais. Desde que seja assim, só “lá de vez em quando”, e sem exagerar.
Fica a dica do que você deve evitar se quiser uma vida mais saudável e longa... e cuide da sua saúde!!