"Seguimos duas linhas de investigação, uma delas muito forte". A declaração do delegado Arthur César, em conversa com o portal TNH1, foi dada após ouvir duas testemunhas da chacina em Teotônio Vilela, onde quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher, foram mortas na madrugada da última terça-feira (13).
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O delegado, que preside a comissão designada para a apuração dos fatos, informou que não revelará mais detalhes neste primeiro momento e nem quais são as duas linhas que a polícia já trabalha, para não atrapalhar as investigações.
Como já divulgado, uma das filhas de Sirlene, que é uma das testemunhas, foi sequestrada pelos criminosos e teria sofrido violência sexual antes de ter sido abandonada em um canavial nas imediações. Já a irmã dela sofreu agressões verbais dos bandidos e também foi ouvida pela polícia. As duas mulheres tiveram as identidades preservadas pelo TNH1.
Além do delegado Arthur César, a comissão será formada pelos delegados Fábio Costa, gerente de Polícia Judiciária Área 3, e o delegado Lucimério Campos, da delegacia de Rio Largo.
O caso
Na madrugada da última terça-feira (13), três pessoas foram mortas a tiros em uma residência na Rua 7 de Setembro, no Centro do município de Teotônio Vilela. As vítimas foram identificadas como Sirlene da Silva, de 48 anos, Altemir Terto da Silva, de 30, e Weverton Silva de Assis, de 21, conhecido como "Nego Noia".
Os três tinham histórico de prisões por tráfico de drogas, e Sirlene foi julgada em 2013 pelo homicídio do italiano Nicholas Pignataro, em maio de 2008 na Barra de São Miguel, no Litoral Sul de Alagoas
Já Leonildo Farias dos Santos, marido da filha de Sirlene que foi violentada sexualmente pelos criminosos, foi sequestrado e teve o corpo encontrado horas depois com um tiro na cabeça.
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