A quarta divisão do futebol brasileiro pode passar por mudanças importantes nos próximos anos. A CBF marcou uma reunião para o próximo dia 29, às 11h (de Brasília), para discutir o futuro da Série D - e uma das possibilidades é a criação de uma nova divisão nacional: a Série E.
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Rogério Siqueira, presidente do ASA e representante da Série D no Conselho Nacional de Clubes, pensa em dois cenários:
COMO SERIA A SÉRIE E?
Segundo Siqueira, caso a nova divisão seja aprovada, a Série E começaria em 2027 e, a princípio, com 64 clubes participantes. Já a atual Série D seria reformulada para ter apenas 20 clubes, seguindo o modelo da Série C.
A ideia inicial é beneficiar os clubes tradicionais da Série D que, caso não consigam o acesso, acabam sem calendário no ano seguinte - a menos que estejam disputando copas ou regionais.
PAUTA VOLTOU A GANHAR FORÇA COM MUDANÇA NA CBF
O pedido de uma nova divisão no futebol brasileiro não é novo. O ASA, inclusive, tem sido uma das vozes mais ativas nesse debate. Com a recente mudança na presidência da CBF, com Samir Xaud assumindo no lugar de Ednaldo Rodrigues, o clima institucional se tornou mais favorável a essa discussão.
Vale lembrar que, ainda em novembro de 2024, o ex-presidente Ednaldo recusou a proposta de criação da Série E, em reunião da Comissão Nacional de Clubes (CNC).
Lamentavelmente, não há fontes alternativas e nem as atuais são capazes de suportar a ampliação do número de clubes brasileiros no cenário nacional, de modo que não é possível, ao menos no presente momento, o acolhimento da criação da Série E.
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