A sessão que definirá se Gabriel Monteiro (PL) perderá ou não o mandato está marcada para às 16 horas. Mas a previsão é que a movimentação começará mais cedo no entorno do Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia.Isso porque militantes contra ou favor do vereador pretendem acompanhar a votação em frente à sede do legislativo e nas galerias.
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Ao todo, 12 testemunhas foram ouvidas, quatro pela defesa e oito pela acusação. O relatório que pede a cassação toma como base as seguintes questões:
Confira o ritual estabelecido para a sessão:
Gabriel Monteiro perde o mandato se 34 vereadores (dois terços do plenário) seguirem o relatório. Caso 17 vereadores votem por Gabriel, ele é inocentado. E o processo é arquivado. Caso o mandato seja cassado, todos os funcionários do gabinete são imediatamente exonerados. Se Gabriel for cassado, a decisão também é comunicada imediatamente por ofício ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Isso porque a decisão do legislativo também prevê que o politico fique inelegível pelo resto do atual mandato (até 31 de dezembro de 2024) e pelos oito anos seguintes.
O suplente, Matheus Floriano, é oficialmente convocado pelo Diário Oficial da Câmara para tomar posse.
O procurador da Câmara, José Luís Minc, explica que administrativamente não cabe mais recurso porque a decisão do plenário é soberana. Na Justiça, Gabriel poderia apenas questionar eventuais falhas processuais. Segundo Minc, o Supremo Tribunal Federal (STF) já entendeu que o Judiciário não pode apreciar apenas a questão do mérito da decisão.
Apesar de as regras preverem que Gabriel fique inelegível, uma mudança na Legislação Eleitoral permite que ele participe do processo eleitoral deste ano. Gabriel Monteiro é candidato a deputado federal e mudanças na legislação eleitoral, em 2019, permitem que ele participe do processo e, se eleito, tome posse até que a questão seja analisada em definitivo pelo Judiciário.
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