Por CNN Brasil
Simone Mendes, cantora sertaneja, relembrou sua infância difícil em Uibaí, Bahia, e a mudança para o Mato Grosso, onde seu pai buscava oportunidades como garimpeiro, refletindo sobre os desafios enfrentados pela família.
Ela compartilhou a dor da perda do pai aos oito anos, que foi enterrado como indigente devido à pobreza da família, e a promessa feita com os irmãos de dar a ele um enterro digno quando tivessem condições.
Apesar das tentativas de exumar o corpo, a cantora revelou que, após duas tentativas judiciais, não conseguiram encontrar os restos mortais, evidenciando a luta contínua da família por dignidade e reconhecimento.
A cantora Simone Mendes, 41, recordou sua infância pobre ao lado dos pais e dos irmãos, Simaria e Caio. Natural de Uibaí, na Bahia, ela se mudou para o interior do Mato Grosso ainda na infância, para que o pai tentasse uma sorte como garimpeiro na região.
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"Meu pai era um cara sonhador. Ele sonhava em melhorar a vida, arrumar um emprego melhor, buscar oportunidade. Na época, muita gente veio para São Paulo, mas teve também o boom dos diamantes no Mato Grosso", contou em entrevista ao "Angélica ao Vivo", exibido no GNT, na quinta-feira (27).
Ainda no programa, a sertaneja se emocionou ao contar sobre a morte do patriarca. "É muito ruim de lembrar. Perdi meu pai com oito aninhos, era muito pequena. Quando ele morreu, foi enterrado como indigente, porque éramos muito pobres. Minha mãe não tinha estudo".
"Prometemos ao nosso pai que, o dia que Deus abençoasse nossa vida, tiraríamos o corpo de lá e daríamos um enterro digno a ele. Como na época o corpo era enterrado diretamente na terra, a chuva foi levando, tentamos na justiça, exumamos duas vezes, mas não tinha mais nada", acrescentou a cantora por fim.
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