O esgotamento nervoso (termo não-médico também denominado de colapso mental) é a condição resultante de um ataque grave de uma doença mental.
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Um esgotamento nervoso pode surgir como resposta a um ataque súbito de ansiedade, mas também como consequência de uma agravamento da depressão. Contudo, independente da doença mental que o desencadeia, o colapso é diagnosticado quando a pessoa já não é mais capaz de realizar as tarefas do dia a dia.
De acordo com o site da revista Prevention, a psicologia moderna associa ainda o esgotamento nervoso à incapacidade cada vez mais notória das pessoas em conseguirem lidar com as emoções e com o estresse (e com estes dois fatores em simultâneo). A melhor forma de prevenir o esgotamento é através da conversa e da capacidade de revelar o que vai na alma, pois o silêncio pode ser, muitas vezes, o pior inimigo.
Prestar atenção a alguns dos sintomas que o corpo e a mente vão dando é a melhor forma de prevenir o colapso mental, diz a revista, listando os sinais aos quais as pessoas, os médicos e os familiares devem prestar atenção.
1 – Ter uma doença mental mal diagnosticada ou cujo tratamento não é adequado. De acordo com Monroe, “qualquer pessoa pode ter uma crise de saúde mental”, mas esta é mais frequente quando existe já um problema do foro mental subjacente, isto é, este tipo de colapsos é mais comum em pessoas com depressão, ansiedade, distúrbios mentais, etc. O acompanhamento regular junto de um médico é fundamental.
2 – Consumo abusivo de bebidas alcoólicas e/ou medicamentos. Quando a pessoa está prestes a ter um colapso, é comum que tente encontrar algum tipo de conforto ou forma de controle, porém, a tendência é para ter comportamentos abusivos que, na verdade, nada mais fazem do que agravar a situação.
3 – Muito estresse (sempre). Já é conhecimento comum que o estresse é o maior inimigo da saúde e a incapacidade das pessoas fazerem frente a esta condição é cada vez menor, deixando-as à mercê de todas as consequências associadas ao elevado nível de cortisol no organismo.
4 – Ter ataques de pânico ou ponderar por fim à vida. É impossível saber o que se passa na cabeça de uma pessoa e, por isso, o diagnóstico nem sempre é célere e eficaz, o que faz com que a pessoa se sinta mais e mais estressada, sozinha e incapaz, sofrendo, com isso, ataques de pânico e ponderando até o suicídio. Para o especialista, os ataques de pânico recorrentes num curto espaço de tempo são um dos principais sinais de alerta.
5 – Sensação de dormência. A apatia, a sensação de dormência e não presença do corpo é também um sinal de alerta, diz a publicação, salientando que estes são os sintomas mais comuns de depressão, uma das doenças mentais que mais desencadeia os esgotamentos nervosos.
6 – Incapacidade de levar a vida normalmente. Quando as tarefas diárias não são mais realizáveis da mesma forma e a pessoa se sente incapaz de ter uma vida normal, então está mais do que na hora de agir.
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