Soldado alega caso extraconjugal após matar vítima em quartel; primo nega e fala em perseguição

Publicado em 06/12/2025, às 18h36
Imagem Soldado alega caso extraconjugal após matar vítima em quartel; primo nega e fala em perseguição

Por TNH1 com Correio Braziliense

Kelvin Barros, um policial militar de 21 anos, foi preso por assassinar a também militar Maria de Lourdes Freire, de 25 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado em um quartel no Distrito Federal. A discussão entre os dois teria surgido devido a um suposto relacionamento extraconjugal, levando a um desentendimento fatal.

Kelvin alegou que a briga começou quando Maria exigiu que ele terminasse seu relacionamento atual e assumisse publicamente a relação entre eles. Durante a discussão, segundo sua versão, Maria tentou usar uma arma, o que resultou em um ataque com uma faca por parte dele.

O policial enfrenta acusações de feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual. A investigação continua, enquanto pessoas próximas a Maria relatam que Kelvin tinha uma imagem de 'bom samaritano', o que pode ter contribuído para a confiança da vítima.

Resumo gerado por IA

Kelvin Barros, 21 anos, é o policial militar apontado como o assassino da também militar Maria de Lourdes Freire, de 25 anos. Ela foi encontrada carbonizada nas dependências do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas (1° RGC), no Distrito Federal, na tarde de sexta-feira (05).

O soldado foi preso neste sábado (06) e confessou o crime. Kelvin disse que ele e a vítima discutiram acerca de um suposto relacionamento extraconjugal que mantinham. Um primo de Maria negou que ela tenha tido qualquer relação amorosa com o policial e supôs uma possível perseguição do autor contra a militar.

Ainda de acordo com a versão de Kelvin, a discussão começou quando a militar teria exigido que ele encerrasse o relacionamento com a namorada e assumisse publicamente uma suposta a relação entre os dois.

Dinâmica

O policial afirmou que, durante o desentendimento, a mulher teria sacado uma arma de fogo e tentado alimentá-la com munição. Na versão, disse ter segurado a pistola com uma das mãos, enquanto, com a outra, alcançou uma faca militar presa à própria cintura.

Nesse momento, segundo o depoimento, ele desferiu um golpe no pescoço da vítima, que caiu no chão. “Em seguida, afirmou ter utilizado álcool e um isqueiro para provocar o incêndio no local antes de fugir, levando consigo a arma da mulher”, detalhou o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika.

Nas redes sociais, Kelvin aparece em fotos com outra menina e publica registros no próprio quartel. Numa das fotos, segura um instrumento musical de bateria.

Pessoas próximas à Maria relataram à reportagem que o autor tinha um perfil de “bom samaritano”. “Ele se pagava de bom para todas as mulheres. E como ela (Maria) chegou por agora, ela não via maldade, e acabou acontecendo isso”, disse uma fonte ao Correio Braziliense.

Ele responderá por feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual.

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