O pleito que irá eleger o novo presidente do Sport, com o vencedor saindo de um dos dois únicos candidatos, Milton Bivar, da chapa "Sport do Povo", e Eduardo Carvalho, da chapa "Uma Razão para Viver", está marcado para acontecer apenas na próxima terça-feira (18), mas alguns assuntos já batem às portas da Praça da Bandeira pedindo certa urgência. Um deles afeta diretamente os cofres leoninos para os próximos meses do clube: o caso Rithely. O jogador possui um dos salários mais altos na atual folha leonina, com os rubro-negros bancando até hoje os seus vencimentos. E caso ele tenha que retornar do empréstimo do Internacional, tornaria-se um problema duplo para o clube, que além de contar com a concretização da venda definitiva desse jogador para pagar as suas dívidas, também não poderia arcar com os seus vencimentos para o ano que vem devido à nova realidade que o Leão viverá em 2019.
Com contrato até o final de 2022, Rithely está emprestado aoInternacional desde o começo deste ano. A condição contratual é que o time gaúcho só assumiria os seus salários quando ele ganhasse condição de jogo. Em fase final de uma lesão no tornozelo direito, o jogador praticamente não atuou nesta temporada. Seus dois únicos jogos foram com a camisa do Sport, ainda, no começo de fevereiro. Transferido ao time gaúcho em contrato de empréstimo até setembro deste ano e em seguida prorrogado para o final deste ano, o Colorado tem a prioridade de compra do jogador.
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Porém, como o volante não atuou ainda no Rio Grande do Sul, os dirigentes do Internacional querem prorrogar o empréstimo até o final do Campeonato Gaúcho 2019 para só assim baterem o martelo se compram ou não o jogador do Sport. O atual presidente leonino, Arnaldo Barros, deve aguardar para repassar essa decisão ao vencedor das eleições, no início da próxima semana. Fato é que, mesmo que seja vendido, Rithely renderá bem menos dinheiro ao rubro-negro do que já foi oferecido em julho de 2015, quando um clube chinês teria chegado a oferecer R$ 20 milhões pelo jogador, com o Leão possuindo 50% dos direitos econômicos à época. Lesionado, o atleta naturalmente não possui o mesmo preço no mercado.
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